Grades, alambrados, muros altos, portarias eletrônicas, alarmes, portas giratórias e assim por diante, são cada vez mais e mais frequentes, impedindo entradas e dificultando saídas. Lembro-me que até a década de setenta quase não se via cadeados nos portões, bastava um trinco simples. Nossa sociedade parece mover-se numa única direção, a de que não há saída, sintoma, digamos em português claro, algo paranoico,
É preciso que cada um de nós mude a si mesmo, começando pela sua própria mente, para mudar o meio, ou será que a felicidade é estar trancado, guardado, individual e fisicamente assegurado. O que a tempos atrás dir-se-ia surreal, hoje chama-se virtual. O medo é real, mais forte que o bandido.
Medo, infeliz arcabouço para o homem com agá minúsculo a evidenciar que ainda não superamos o homem arquetípico. Trabalharmos o arquétipo do bem é preciso (de precisão),ou será que devamos seguir o modelo chinês a, diante de um estádio cheio de espectadores, executar aqueles que, p.ex., deram um simples cheque sem fundo,seja por um descuido ou não, ou seguir o modelo norte-americano que, em exercício do poder parou a segunda guerra mundial com duas bombas atômicas? ou como o exército de Hítler que, aproveitando-se do sentido do vento, soltou gases letais sobre tropas inimigas para conter o avanço delas? Será mesmo que a humanidade só entende pelo pior, pelo devastador, pela desolação?
O fato de Mahatmã Gandhi, através de gestos poéticos, enfrentado e vencido os desafios que sofria a Índia sob jugo britânico, não serviu de lição para o resto mundo, não? Como deixamos o homem ser o que é e fazer o que faz? Enfim, é preciso que cada um de nós mude a si mesmo, começando pela sua própria mente, para mudar o meio em que vive. (JRToffanetto)
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