sábado, 29 de fevereiro de 2020
Poema Curto - Sim à beleza _JRToffanetto
Poema Curto
Sim à beleza
Sim à beleza, à única intenção
Voe com ela, tornem-se tintos mas
Sem aliança a beleza se desfaz
A intenção ganhará aparências
múltiplas, pesadas, enganar-te-ão
. . .
Alçem-se, sintam-se de um ponto fora
Voem adentro. Há aliança de Céu com Terra?
Sim! Sim à beleza! Sim à única intenção!
Sim ao sempiterno infinitamente tinto
_JRToffanetto
Sim à beleza
Sim à beleza, à única intenção
Voe com ela, tornem-se tintos mas
Sem aliança a beleza se desfaz
A intenção ganhará aparências
múltiplas, pesadas, enganar-te-ão
. . .
Alçem-se, sintam-se de um ponto fora
Voem adentro. Há aliança de Céu com Terra?
Sim! Sim à beleza! Sim à única intenção!
Sim ao sempiterno infinitamente tinto
_JRToffanetto
Fernanda Mendes - modelo _JRToffanetto
Aprendi admirar imagens de belas mulheres com Paulo Marx, um mestre em fotografar a encantadora essência delas em todas as idades sob chancela além fronteiras.
Em rede social, venho à tempo acompanhando a modelo Fernanda Mendes de Almeida. Nesta imagem compartilhada comentei "Waw, Fernanda. Enquanto fotografia, enquadramento presciente, sutil. Beleza latente à frente, sibilina. Mui bela, amiga.
Em rede social, venho à tempo acompanhando a modelo Fernanda Mendes de Almeida. Nesta imagem compartilhada comentei "Waw, Fernanda. Enquanto fotografia, enquadramento presciente, sutil. Beleza latente à frente, sibilina. Mui bela, amiga.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Corona Vírus (COVID-19) e as Flores da Terra, da Via Láctea _JRToffanetto
Poema Rente à alma _JRToffanetto
Poema Rente à alma
Leveza
Rente à alma
Sabor do olhar
Conhecimento sem peso
Têmpera de corpo e espírito
JRToffanetto
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
É a beleza quem sorri - Poema JRToffanetto
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020
#Haicai 820 - Libélula _foto/haicai _JRToffanetto
#Haicai 820 - Libélula
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Em nosso torrão,
a paleozóica Donzelinha
no céu de verão
JRToffanetto
JRToffanetto
domingo, 23 de fevereiro de 2020
sábado, 22 de fevereiro de 2020
Poética em Verde e Amarelo _JRToffanetto
* Poética em Verde e Amarelo
Dizer que esta poética
(registro fotográfico) é bela...
O que não é belo
é apenas menos belo.
O que é menos belo
é apenas menos belo ainda
O que é mais belo
é apenas mais belo ainda
(JRToffanetto)
*A "Poética em Verde e Amarelo" foi inspirada nas palavras do Dr. Celso Charuri, médico, psicanalista, filósofo e idealizador da Pró-Vida - Integração Cósmica
Sibelius: Segunda sinfonia [Karajan]
A composição traz em sua base a representação dos movimentos do planeta Terra, recriados em jogos com as notas musicais Fa e Mi. Os movimentos de descedência (Fa-Mi) e ascendência (Mi-Fa) significam, respectivamente, uma Terra decadente, pessimista, e outra em ascensão, otimista, em busca de unidade.
Sex, 18/05/2007 - 17h21 | Do Portal do Governo/SP
Sex, 18/05/2007 - 17h21 | Do Portal do Governo/SP
#Haicai 340 A Poesia _JRToffanetto
A Poesia
#Haicai 340
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JRToffanetto
Cadê o poema?
no vento...
no vento...
nas nuvens...
no tempo?
no tempo?
Pergunta-se a Poesia
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020
A Saudade (2) JRToffanetto
A Saudade (2)
A Saudade (1) e, assim, admirando a beleza do micro ao macrocosmo, é desconforme definirem-na como nostálgica, melancólica ou triste.
Ela é tão bela qual tarde em crepúsculo (melancólico? triste?) avizinhando o manto escuro que nos abre para as estrelas, para o universo de galáxias, dimensões, a Grandiosidade. Medo do que? Do desconhecido? Mas porque medo daquilo que não se conhece? Tudo diz para aprendermos com ela; Quem somos, de onde viemos, pra onde vamos? Do contrário é comodismo, fuga psicológica, forjação mental, e pior, a degeneração do eu.
Tê-la qual crepúsculo da tarde como algo triste... algo como o fim de tudo, a morte? Puro egoísmo. Não seria falta de espaço interno por que obstruído por verdades pessoais sem juízo de valor? Limpar, integrar no que possa caber em si mesmo e de modo a gerar aumento de tamanho.
Porque não varar a noite escura até o alvorecer, delicado e belo, rarefeito, canoro, repleto de bons ares, de pura energia criativa para darmos forma à resultante de tantas estrelas ao sentir para além da Via láctea? A aurora não é o reflexo do sonho das estrelas para todo santo dia em grandeza da Grandiosidade, e por Amor?
Deixar a vida passar em "ismos" sem minimamente exercitar-se mental e filosoficamente é desperdício, é apoético, é egocentrismo, é viver em escuridão como resultante final. Neste caso, a tal da saudade exclusiva da língua portuguesa é mesmo triste.
A tarde em crepúsculo que parece se despedir da gente, fica morando na pálpebra do Criador através da sua. O Belo, não se despede da gente, integra-se a nós. Dia e noite entra e sai por todos os nossos poros. É pertence da linguagem do eu. A beleza sutil em matéria construindo nossa própria identidade o tempo todo, e só você não percebe!. Défice de atenção ou défice de aprendizado?
A dor é passageira
a saudade nâo
a saudade nâo
Saudade em gênese,
mas que bela és tu.
mas que bela és tu.
_JRToffanetto
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Saudade (1) _JRToffanetto
Saudade (1)
Um incidente qualquer, um cheiro, um som, certo ambiente, um jeito, um detalhe captado da pessoa que passou à sua frente, o último trovão por trás dos montes, enfim, remetem-no ao emergir de imagens longínquas , sentimentos carregados de caras emoções ou não, num segundo repaginado com o instante presente, ampliando-o. É movimento, portanto. Potencialização do presente vivo, portanto. Assim, ainda que a mente coletiva revista-a do passado, é presente vivo. Memória que, uma vez tocada, abre e atualiza a linguagem do eu, mostrando-lhe o tanto que você a trabalhou e ampliou suas emoções ou não. _JRToffanetto
(Continua noutra postagem)
domingo, 16 de fevereiro de 2020
Dulce Quental - Escuro Amor
Tomando café na cozinha, o Yuri entra dizendo entusiasmado: Vou colocar um blues de Dulce Quental pra você curtir, e eu, com o mesmo entusiasmo, compartilho-o com os amigos deste meu "Poemas de Sol".
Waldir Azevedo - Vê Se Gostas
E a vida segue melhor com
Waldir Azevedo - Vê Se Gostas
(com gosto azul desta manhã de domingo)
Desta Manhã de Domingo _JRToffanetto
Por do sol em agosto de 2013, Jundiaí/2013 |
Desta Manhã de Domingo
_JRToffanetto
No peito
Eu, já outonal
Passarinho, ainda
Dá-me o canto, o tom
Desta manhã de domingo
Nova de Eternidade chegou
sábado, 15 de fevereiro de 2020
OS PIJAMAS _JRToffanetto
OS PIJAMAS
Se você apertar a campainha e alguém de pijama o atender, atenção, ele pode ter vindo da escuridão num átimo de segundo vizinho da criação.
Os Pijamas
Acordam pra dormir
Nem dormidos nem bem acordados
Escovam os dentes mas
o rosto fica sem lavar com água fria
Vestem-se no apuro das formas
Pijama por baixo ou por cima? Eis a questão!
Passem o perfume que for,
cheiram pijama de flanela vencidaUsam sapatos sem tirar as pantufas
Em estado de sono vão por aí semi-acordados, disfarçando sua suspensão cognitiva em mil caras
Os Pijamas só dormem
Estão no último subsolo psíquico
Mesmo acordados nunca sonham
ficam de toca, dormem na estação
Como nunca se movem de si
Nunca chegam em lugar algum
Daí o fato de nunca esconderem o pompom da toca
Sua voz sai esganiçada por falarem abrindo a boca de sono
ou de voz espremida enquanto se espreguiçam
Anjos ou Daemons (demônios)
são chatos de galocha
Flhos da ausência de luz,
sabotam-na à luz do sol
Trevas espelhadas
fiquem bem longe de mim
_JRToffanetto
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
#Haicai 818 Sala de Espera
Sala de Espera
(Farmácia de alto custo do governo de estado)
# Haicai 818
Tosses e espirros
na mão, no lenço que não.
Olha, eram bichos?!
JRToffanetto
Todas as mulheres e todos os homens _JRToffanetto
Todas as mulheres
todas vieram para serem amadas
Todos os homens todos
vieram para aprender amá-las
Todos eles, por elas
aprendem amarem-se
_JRToffanetto
Os Plumas, Os Bigornas, Os Formigas. Desenho e edição de imagem _JRToffanetto
Os Formigas |
OS PLUMAS
Há um palmo de distância à frente dos olhos, pessoas sorriem de doce, cantam, dançam, assobiam e levitam. São conhecidos como Os Plumas, os que vivem em bons ares, impregnando harmonia nos ambientes por onde passam. (JRToffanetto)
OS BIGORNAS
Um dos Bigornas observava um Pluma tocando uma nuvem com as mãos e lhe perguntou:
- Oi Pluma, eu também quero aprender tocar flauta igualzinho a você, ensinas-me?
- Mas eu nunca toquei flauta, Sr. Bigorna. Ensinar-te? A música que ouves é a que está tocando em você, dentro do seu peito, em seu coração.
- O Bigorna então perguntou ao Pluma:
- Então eu também posso levitar?
- Sim, e porque não?
- É que meus pés não saem do chão.
- Solte o peso que carregas nas costas.
- Sentindo-se incapaz disto, o Bigorna racionalizou:
- Sabe que é, o peso que eu carregava nos ombros foi parar nas costas e nela se fundiu.
Então o Pluma lhe respondeu.,
- Sem se desfazer deste peso que carregas não afinaras o instrumento que toca dentro de ti. Solte a bigorna, deixe a mente quieta e levite.
Assim ele fez mas...
- Olha só, Bigorna, a vaca levita é muito mais pesada que ti.
- Mas o boi e a vaca não levitam.
- Não levitam só porque você não os viu nas nuvens, não é mesmo? Veja a mansidão do olhar deles. Olhe-os até alcançares o mesmo olhar. Para levitar fora, é preciso, por primeiro, levitar dentro.
- Está bem, respondeu os Bigorna, vou cuidar disto.
- Se queres mesmo levitar...
OS FORMIGAS
Os Formigas não cantam nem dançam, mas houve um dia que assobiavam, e quando, aprenderam andar com as pernas pro ar. Mas foi só o que aprenderam. Abrindo buracos escuros no chão da terra com uma panela lá no fundo, nunca mais assobiaram.
Até hoje elas se encontram em sinistras galerias escuras para, depois, saírem em exército de batedores à procura de outro canteiro a devastar e levar para a tal panela. A Rainha morre se não for alimentada. Ela é tão grande e pesada que não pode sair do buraco no chão
Hoje em dia, muitas delas vem cantando quais passarinhos. Respeitam as cigarras, as flores das jardineiras, e criaram asas para não pisarem na grama dos jardins.
A rainha ficou com as formigas que não cantam nem dançam.
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
domingo, 9 de fevereiro de 2020
Lua de Neve vista do terraço de casa
Lua de Neve vista do terraço de casa
09 de fevereiro, 2020, às 03:35h
Voltei pra casa admirando a Lua de Neve, nem parei o carro pra fotografá-la. Só desejava chegar em casa e ficar à inteira disposição deste fenômeno luminoso, criar um estado para contemplá-la. Tirei várias fotos. A luminosidade dela avizinhando nuvens estourava as imagens. Às 3:30h, todos nós acordamos com um barulho assustador. Tivemos nítida impressão de alguém tentando arrombar na pancada uma porta de correr. Subi ao terraço para observar as cercanias e me surpreendi com a Lua de Neve (foto) e tive um sentimento resultante:
Não por acaso, nem era a beleza mágica da Lua. Era a vida terrena transcorrendo com a Lua, as nuvens, os cirros... a madrugada... a cidade dormindo... o estarmos aqui-agora em eternidade, um sonho? O estado de ser e estar em exame e gratulação a algo maior, infinitamente maior que nós próprios. Recognitivamente, uma dádiva. Dela ficou o registro fotográfico, uma lembrança emotiva.
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09 de fevereiro, 2020, às 03:35h
Voltei pra casa admirando a Lua de Neve, nem parei o carro pra fotografá-la. Só desejava chegar em casa e ficar à inteira disposição deste fenômeno luminoso, criar um estado para contemplá-la. Tirei várias fotos. A luminosidade dela avizinhando nuvens estourava as imagens. Às 3:30h, todos nós acordamos com um barulho assustador. Tivemos nítida impressão de alguém tentando arrombar na pancada uma porta de correr. Subi ao terraço para observar as cercanias e me surpreendi com a Lua de Neve (foto) e tive um sentimento resultante:
Não por acaso, nem era a beleza mágica da Lua. Era a vida terrena transcorrendo com a Lua, as nuvens, os cirros... a madrugada... a cidade dormindo... o estarmos aqui-agora em eternidade, um sonho? O estado de ser e estar em exame e gratulação a algo maior, infinitamente maior que nós próprios. Recognitivamente, uma dádiva. Dela ficou o registro fotográfico, uma lembrança emotiva.
_JRToffanetto
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sábado, 8 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020
Fotografia de Rua - JotaJota - Cena Vilarense. Foto e texto JRToffanetto
Rua J.J.Rodrigues, Jundiaí/SP
Em 06.02.2020, 11:46
Gente dormindo nas calçadas são cenas que repetem ano não só no nosso bairro ou cidade. Imagem chocante. Todo mundo passa por perto e olha não vendo. Mostrei-a para alguns conhecidos. O choque se pareceu maior, e diferentes reações. O da poluição visual em Vila Arens foi a primeira. Ao reconhecerem a condição sub-humana da pobre criatura dormindo na calçada, questionaram-me "Orras, você fotografou isto?" Somos nós, respondi-eu. Os que me conhecem "Você vai publicar isto". E porque não? "Jairão... Jairão... " Olhavam-me como que se eu tivesse o miolo mole ou como invadido a privacidade de alguém e a deles próprios. Isto ocorre em ruas aonde passa o mundo. Bem, como fotógrafo de rua que me descobri quando adolescente, e que cresceu e amadureceu, fotografei-a pela composição que se apresentou num instante e a se desvanecer no seguinte. Foto jornalismo? Também pode ser. Sinto muito, mas, por mais que a imagem possa ser dura, gritante até, é da realidade tal qual é, e como tal é para ser enfrentada. Quem sabe a fotografia possa modificar o meio? _JRToffanetto
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020
Violão _JRToffanetto (a propósito de Isaac Albéniz _Sharon Isbin - Asturias)
Violão
a linguagem do silêncio
para todas as cordas
a todos os corações
Acordes violões
_JRToffanetto
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
domingo, 2 de fevereiro de 2020
Poesia Sem Fim. Poema _JRToffanetto
Poesia Sem Fim. Poema
_JRToffanetto
_JRToffanetto
Todas as mulheres
todas vieram para serem amadas
Todos os homens todos
vieram para aprender amá-las
Todos eles, por elas
aprendem amar-se
Quando assim amam uma
vida inteira
Uma eternidade por átimo
de segundo minuto a minuto
É viver intensamente em dobro
Num pedacinho de céu
o céu de todas as dimensões
A dimensão infinita
do amor de uma só face, amar e amar e
Da concha onde ele
foi buscá-la caminham inseparáveis
Por terra e céus que
se descobrem e vão ao Amor Maior
Consigo próprios sementes do infinito brotejo
Custo de uma Vida
cara, querida desde a primeira infância.
Amar Amar Amar é
coisa do poeta, todos nós o somos só por amar
Amar e Amar é como de
mãos dadas retornamos
à Casa do nosso
Criador, do nosso Pai
Damos as mãos ao
desconhecido
os que não conhecem o
Amor, ainda
Cada um de nós somos
células máter
De um coração grande,
o Coração Maior
A mulher é Poesia do começo
ao fim
Desde a concha que o
homem foi buscá-la
Amá-la é fazer
justiça consigo próprio
É o despertar da
Bondade que somos
Somos para o outro em
sublime amor
é como atravessamos os
liames dos confins do Universo
Tornarmo-nos, um dia,
fluídos siderais a todo plano terrestre
Manhã azul canoro
os males espantam
Quem não canta junto
Seus males implantam
Por aqui não
Ele abriu o guarda-chuva e saiu _JRToffanetto
Trovões rumorejavam ao longe. Ele abriu o guarda-chuva e saiu. Veio a tempestade, seguiu-se o black-out. Cães de guarda emudeceram.Nenhuma corda de violão soou. Velas amargaram acesas da infausta noite escura. Sinos não soaram. O relógio do tempo travou.
Acenderam-se bicos de luz iluminando tudo o que se perde. Voltaram latidos de assalto. Chama fria por vidraças bizarras. Quartos e salas vazias acesos congelados por televisores e terminais de vídeo, adeptos da morte on line submersos . Tremeluziam ilusões.
Sentindo-se da rua, da chuva, do longínquo soluço trovão, ele voltou encharcado das estrelas nunca vistas. Ele voltou com pingos de chuva refrão, vítreas calçadas em flashes relâmpagos. Trazia um presépio aceso como chama dentro do peito.
Desde então, passou a dar rosas do seu presépio. Os que a receberam, até hoje abrem o guarda-chuva, seja de noite ou dia, e saem ao primeiro rumorejo de trovão dentro do peito. Nunca mais entraram em black-out.
(JRToffanetto)
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