#Haicai 829. Novo ciclo revela

#Haicai 829. Novo ciclo revela

Turvações ventam medos.

Dissipa-as Luz da luz do dia

novo ciclo revela
_JRToffanetto

Tea for two - Ella Fitzgerald

/wiki/Tea_for_Two_(song)

Tea for two - Ella Fitzgerald

Vale poema *Haicai 828/_fotoJRToffanetto

Vale poema

É preciso estar em Paz

para voar sobre a pluma

Voe Poesia, voe

_JRToffanetto

#Haicai180 A rosa - Haicai/_fotoJRToffanetto

#Haicai180 A rosa

Quem sabe da rosa

compreende o ambiente,

dá-se em completude

JRToffanetto

Ron Carter - The Shadow Of Your Smile

Ron Carter - The Shadow Of Your Smile

Midnight Blues II _Bunk Johnson

Midnight Blues II · Bunk Johnson (Composer)

Kid Ory - Song Of The Wanderer (1957)

Kid Ory & His Creole Jazz/Dixieland Band:

Kid Ory - Song Of The Wanderer (1957)

Blues For Jimmy Noone - Kid Ory with Alvin Alcorn & Albert Burbank

(Indicação musical de Yuri (Ulrych) Toffanetto - primeira década do século XX))

Blues For Jimmy Noone - Kid Ory with Alvin Alcorn & Albert Burbank

O Buscador – Clássico (Jorge Bucay)

O Buscador – (Jorge Bucay)

Esta é a história de um homem que eu definiria como um buscador. Um buscador é alguém que procura. Não necessariamente alguém que encontra. Tampouco é alguém que sabe o que está procurando. É simplesmente alguém para quem a vida é uma busca.

Um dia nosso Buscador sentiu que deveria ir até a cidade de Kammir. Tinha aprendido a seguir rigorosamente as sensações que vinham de um lugar desconhecido de si mesmo, então deixou tudo e partiu. Depois de caminhar dois dias por estradas empoeiradas, viu Kammir à distância, mas pouco antes de chegar à aldeia, uma colina à direita do caminho chamou sua atenção. Era coberta de um verde maravilhoso e havia muitas árvores, pássaros e lindas flores. Estava completamente rodeada por uma espécie de cerca de madeira, pequena e polida, e uma porta de bronze o convidava a entrar. De repente, sentiu que se esquecia da cidade e sucumbiu à tentação de descansar por um momento naquele lugar.

O Buscador passou pelo portal e começou a caminhar lentamente entre as pedras brancas distribuídas como por acaso entre as árvores. Deixou seus olhos, que eram aqueles de um buscador, passearem ao redor do lugar … e talvez por isso descobriu, em uma das pedras, essa inscrição “Birre Tare, viveu 8 anos, 6 meses, 2 semanas e 3 dias”. Ficou um pouco surpreso ao perceber que essa pedra não era apenas uma pedra. Era uma lápide, e sentiu pena ao pensar que uma criança tão jovem estava ali enterrada.

Olhando em volta, o homem percebeu que a próxima pedra também tinha uma inscrição. Ao se aproximar para ler, notou: Lamar Kalib, viveu 5 anos, 8 meses e 3 semanas. O Buscador ficou terrivelmente chocado. Este lindo lugar era um cemitério e cada pedra era uma lápide. Todas tinham inscrições similares: um nome e o tempo de vida exato do falecido. Mas o que o deixou espantado, foi verificar que, aquele que vivera mais longo, mal ultrapassara os 11 anos. Embarcado por uma dor terrível, ele sentou-se e começou a chorar.

O zelador do cemitério passava por ali e se aproximou, observou-o chorar por um tempo em silêncio e depois perguntou se ele estava chorando por algum membro da família.

– Não, nenhum membro da família – disse o Buscador – Mas … o que se passa com este lugar? Que coisa terrível existe por aqui? Por que tantas crianças mortas enterradas neste lugar? Qual a terrível maldição que pesa sobre essas pessoas, que as forçou a construir um cemitério para crianças?

O zelador idoso sorriu e disse:

“Você pode se acalmar, não há tal maldição, o que acontece é que aqui temos um costume antigo. Eu direi a você … Quando um jovem completa quinze anos, seus pais lhe dão um caderno, como aquele que eu tenho aqui, pendurado no pescoço, e é uma tradição entre nós que, depois disso, sempre que se gostar intensamente de algo, deve-se abrir o caderno e escrever sobre esse fato: à esquerda, que foi apreciado, à direita, por quanto tempo essa alegria durou. Você conheceu sua namorada e se apaixonou por ela? Quanto tempo essa paixão enorme e o prazer de conhecê-la duraram? Uma semana, duas? Três semanas e meia? E depois? A emoção do primeiro beijo, quanto tempo durou? O minuto e meio em seguida do beijo? Dois dias? Uma semana?

E a gravidez ou o nascimento do primeiro filho? E o casamento dos amigos? E a viagem mais desejada? E o encontro com o irmão que retornou de um país distante? Quanto tempo demorou para apreciar essas situações? Horas? Dias?

Então escrevemos no caderno todos os momentos, cada alegria, cada sentimento pleno e intenso … E quando alguém morre, é hábito abrir seu caderno e adicionar o tempo do que foi apreciado, escrevê-lo em seu túmulo. Pois isso, para nós, é o único e verdadeiro tempo de vida”.

Tradução: Gustavo Araujo.

Instantes fotográficos 10 Haicai #74. “Da Luz, gênio das flores” haicai/foto_JRToffanettoRToffanetto

Haicai #74.

 “Da Luz, gênio das flores”

Dar cores e perfumes,

calor, a mais bela forma...

Gênio das flores

_JRToffanetto

The Crave - Jelly Roll Morton

Sugestão de Yuri (Ulriych) Toffanetto
Ferdinand "Jelly Roll" Morton (1880 - 10 de julho de 1941) foi um ragtime americano e pianista de jazz, líder de banda e compositor.

Amplamente reconhecido como uma figura central no jazz inicial, Morton alegou, em uma hipérbole auto-promocional, ter inventado o jazz em 1902. Morton foi o primeiro compositor sério de jazz, nomeando e popularizando o "tom espanhol" de ritmos exóticos e cantando tais padrões como "Wolverine Blues", "Black Bottom Stomp" e "Buddy Bolden's Blues".

The Crave - Jelly Roll Morton

Victor Hugo _Desejo

Victot Hugo ao lado dos netos
wiki/Victor_Hugo

Desejo _Victor Hugo

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.

Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.

Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.

Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.

Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.

Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Instantes fotográficos 9 - No lugar do queijo _poema e fotoJRToffanetto

No lugar do queijo

A flor quis beijar a terra,

o chão que a alimentou

Derreteu-se o asfalto? 

Meus lábios não terrenhos

sim! levei-as para casa, 
depois busquei o queijo

_JRToffanetto

Em 2014, Rua Otonis, Vila Mariana/SP

Tomaso Albinoni - Adagio (best live version)

Copernicus Chamber Orchestra, Horst Sohm (conducting/Leitung) Tomaso Albinoni - Adagio en sol menor, in G minor, Live in concert - Festival de Musica de L´Escala Concerts Clàssics L'Escala-Empúries Live performance - 2011

Tomaso Albinoni - Adagio (best live version)

Instantes Fotográficos 8 - Lua Maria Regina _fotoJRToffanetto

Em 30.10.2012 - Lua Maria Regina

Fatima Guedes - Muito Prazer

Fatima Guedes - Muito Prazer

Instantes fotográficos 7 - Compreender a natureza da rosa, texto e fotoJRToffanetto

Compreender a natureza da rosa
para manifestar a metafísica da flor-de-lótus que transcende o lírio.
_JRToffanetto

                                Em 2015

Instantes fotográficos 6 - O ermo bem no meio da cidade _fotoJRToffanetto

Ninguém olha, ninguém vê, mas a solidão a todos vem

Instantes fotográficos 5 Dimensão estética _fotoJRToffanetto

Em 22.02.2014

No instante... o clic... a dimensão estética...

Abelho, algo abelhudo.Texto e _fotoJRToffanetto

Em 2014

Enchi-me de admiração por esta abelha. Garoava em São Paulo. Carro estacionado ao lado árvores altas na Rua Diogo Faria. Quando a garoa cessou, saí pra fora. Fumava um cigarro. Uma abelhinha pousa sobre a cobertura e vem caminhando em minha direção. Entrevendo fotografá-la frente a frente, fiquei a postos, câmera à mão, pronta para o disparo. Observei que ela procurava a menor gotícula do chuvisco. Já estava no meu visor. Clikt. Mais dois segundos e ela voou pra longe.

Às flores, o encanto. Graciosidade com os animais, e o quê no mundo dos insetos? Desde sempre os pressupunha quais seres de outra ordem da realidade acessada apenas pelo imaginário em questionamento. Sempre atento, p.ex., a delicadeza das pessoas expressa-se silenciosamente no sem palavras, ou mesmo na inflexão das vozes, muitas vezes casadas com o corpo num gestos poético, compondo-se, ampliando-se, integrando-se com o ambiente, e assim por diante, mas encontrar algo disto com uma vespinha? A delicadeza!.. a mesma em suas asas em voo, a mesma nos olhos de quem as identifica. Algo maior que eu, maior que todos nós. Desde então, carrego esta inolvidável abelhinha comigo. Com ela aprendi ver-me algo abelho, algo abelhudo com a câmera fotográfica à mão, em termos, né?

- Claro!. (JRToffanetto)

Instantes fotográficos 3 e 4 No mundo dos insetos voadores. Texto-fotosJRToffanetto

O mundo dos insetos. Algo imaginário, ficcional, de enigmático entendimento. Vivendo do néctar, é certo que as abelhas sabem mais da vibração das flores, cores, e olores, do que nós.  Resta-nos o respeito à sua forma de vida e observá-las e observá-las.

 Neste instante fotográfico, a abelha se mantém em voo paralisado diante de uma flor em vias de abertura(?) No seguinte ela voa para a frente de outras, e depois para outros chumaços das mesmas, e não mais a vi. Teria entrado nalguma abertura para alcançar o  néctar? Eu não precisava de provas ou exemplos. O tempo se esvaia e eu ainda tinha uma rosa pra fotografar, veja-a:

Atrás de mim, um canteiro das mais belas rosas.

Eu sempre volto àquele jardim interno conhecido como praça, pronto para outro exercício do olhar e do fotografar em busca da mesma essência e novos exercícios do olhar, novas formas, luz e sombra, cores e olores. (JRToffanetto) 

Bob Dylan (If dogs run free)

Sugestão de Yuri Ulrych,

Surpresa destas que você ouve de novo e de novo.

Bob Dylan (If dogs run free)

Instantes fotográficos n.o2 Cena sagrada _foto_JRToffanetto

blogspot poemas-de-sol
Instantes fotográficos n.o2
Cena sagrada (ninho de sanhaços)
Parafrazeando os Irmãos Grimm:
Por perpassar a pureza, é que nos parecem belas e encantadoras as crianças (é que nos parece belo e encantador o ninho do sanhaço azul)

Foto em 13 de março de 2013

Instantes Fotográficos n.o 1 Tema de abertura _fotoJRToffanetto

Depois de mostrar à Regina uma foto minha ilustrando o poema "Borboletas" do nosso poeta Manoel de Barros  [postagem anterior], sugeriu-me uma exposição destas fotos em meu blogspot poemas-de-sol. Disse a ela que para algumas delas cabe um texto. Respondeu-me "Vá postando por seção ou mesmo uma a uma, com ou sem texto." Depois de dez anos publicando-as, vale uma retrospectiva. Recomendo acompanhá-las:

Instantes Fotográficos n.o 1

A mariposa perseguida por morcegos devoradores, viu no vidro do carro um escudo a confundir o radar deles. Seus olhos de inseto viram em mim algo mui sinistro, fora do ar em comum, um poeta, talvez?

Poemas de Manoel de Barros "Borboletas" -fotoJRToffanetto

Borboletas (Manoel_de_Barros)

Borboletas me convidaram a elas.

O privilégio insetal de ser uma borboleta me atraiu.
Por certo eu iria ter uma visão diferente dos homens e das coisas.
Eu imaginava que o mundo visto de uma borboleta seria, com certeza,
um mundo livre aos poemas.

Daquele ponto de vista:
Vi que as árvores são mais competentes em auroras do que os homens.
Vi que as tardes são mais aproveitadas pelas garças do que pelos homens.
Vi que as águas têm mais qualidade para a paz do que os homens.
Vi que as andorinhas sabem mais das chuvas do que os cientistas.
Poderia narrar muitas coisas ainda que pude
 ver do ponto de vista de
uma borboleta.
Ali até o meu fascínio era azul.

Clique na foto para amplia-la

Wagner Tiso - Branco e Preto

Alguns artistas e sua criação musical nos acompanham  toda a vida, e são tantos... Em Branco e Preto/Full, sinto o Brasil em mim. Desfaz o mal feito do nosso presente (duas décadas), levando-nos  sentir o melhor que ainda somos e seremos: ainda melhores.

Wagner Tiso - Branco e Preto. Gravadora = Barclay. Ano = 1986. Numero de Catalogo = 831 029-1. Pais de origem = Brasil. Conservação = EX(Capa) / EX(vinil)

Wagner Tiso - Branco e Preto

Khruangbin @ Villain | Pitchfork Live

Khruangbin is an American musical trio from Houston, Texas, with Laura Lee on bass, Mark Speer on guitar, and Donald Ray "DJ" Johnson Jr. on drums.

Ludovico Einaudi - Divenire (Live à Fip)

Em isolamento social

Ludovico Einaudi - Divenire (Live à Fip)

(Em isolamento/Quarentena) Conto (Parte II) de um encontro no pico da pandemia Covid 19 _JRToffanetto

Conto (Parte II) de um encontro no pico da pandemia

Passado a Pandemia Covid 19, por fim os amigos se encontraram em uma das ruas transversais no centro velho da cidade.

- Que prazer te rever firme e forte. Tudo bem com você?
- Graças ao cisne, sim.
- Cisne ou anjo, perguntou o amigo?
- O que eu sei ao certo é: algo muito muito maior que eu.
- Isto é maravilhoso. Estou feliz por você, e, então, o cisne?
- Sei agora. Ele sempre esteve me esperando à beira do lago revolto. Quantas vezes eu via através dele e não sabia. Foi ele que sempre me tirou do fundo do poço, e eu não sabia. Continuo cuidando da matéria mas com este outro olhar, em equilíbrio corpo e mente, tecnologia(matéria) e espírito.
- Então vamos celebrar nosso reencontro conforme combinamos?
- Mas ainda não acabou a pandemia.
- Vamos celebrar sim, hoje à noite, no altar da amizade. Às 22:00 h, ok?
- Sim, cada um em sua casa. Sei como fazer,basta acalmar as águas revoltas
- Combinado! Ser-nos-á uma honra. Agradeço-te por você ser meu amigo.

(Fim da parte II)
_JRToffanetto
16.05.2020

Roberto Cacciapaglia - Lucid Dream

Roberto Cacciapaglia - Lucid Dream

(Em isolamento/Quarentena) Conto de um encontro no pico da pandemia Covid 19 texto e foto_JRToffanetto

Conto de amigos se encontrando no meio da pandemia.

As pessoas andavam pela cidade com uma nuvem escura sobre elas. Ficavam cegas quando se encontravam  face a face. Exclamou  um:
- Fulano, não estou te vendo. Respondeu-lhe o outro:
- Com esta escuridão, é mais seguro não sairmos daqui e não tirarmos a máscara contra o Covid 19. Vai que passe alguém tossindo ou espirrando por perto de nós.
- Estou com medo.
- Pois não fique.
- Tudo tão escuro...
Estou arrepiado de medo.
O vento polar farfalhava as folhas das árvores e, em coro desolador varria folhas secas pelas calçadas.
- Eu sei o que você está sentindo, amigo! Conte comigo, vamos sair juntos desta, ok?
O tempo se alongava. Em segundos se passavam eras desde a Peste Negra, a bubônica pandemia. Viram até as naus do descobrimento do Brasil e suas tripulações auto contaminadas por escabiose.
- Tenho medo.
- Pois não fique. Tente imaginar um grande lago e me diga se a superfície dele está calma.
- Não consigo imaginá-lo. Tudo tão escuro...
- Pois traga luz de sol pro lago, ilumine-o.
-  Oh vejo o lago mas suas águas estão revoltas.
-  Olha só! Você que acabou de iluminar o lago, bem pode acalma-lo e até parar o vento que te assombra. Consegue?
 - Oh, vejo um belo e elegante cisne cruzando o lago de superfície tranquila. A sensação é de Paz que não acaba mais!
- E o medo?
- Nenhum. Estou em Paz, vendo de um jeito que eu nunca vi nada semelhante. Veja, Estou boiando no meio do lago. Olhe o cisne vindo na minha direção.
- Agora abra os olhos.
- Eu...Viva! Eu voltei enxergar Quero te dar um abraço.
- Depois da pandemia nos abraçaremos perto de um lago, combinado?
- Combinado, mas agora quero saber se você estava me vendo?
- Estou vendo que o cisne pegou uma carona com você.
- É mesmo, ele se aninhou em meu peito. É um anjo? E você, quem é.

- O amigo de sempre. Estou aqui para te ajudar no ponto da sua necessidade.

(Fim da Parte 1)

_JRToffanetto
15.05.2020

Ludovico Einaudi – Experience & Divenire (Live A Fip 2015)

Ludovico Einaudi – Experience & Divenire (Live A Fip 2015)

De quem é o olhar _JRToffanetto

Escreveu Marcel Proust: A verdadeira viagem de descobrimento não consiste em procurar novas paisagens, e sim ter novos  olhos. 

Para descobri-los, basta viajar para dentro, encontrá-los e abrí-los. Muito subjetivo, não é?
Ainda preso na matéria, não é?

O poeta Fernando Pessoa:

De quem é o olhar

Que espreita por meus olhos?

Quando penso que vejo,

Quem continua vendo

Enquanto estou pensando?

Por que caminhos seguem,

Não os meus tristes passos,

Mas a realidade

De eu ter passos comigo?

(...)

De nunca haver mais nada

No Universo e na Vida

De que o obscuro momento

Que é minha vida agora.

(...)
E assim a hora passa

Metafisicamente.

Pergunto se há um objetivo maior que a si mesmo? Deus? 

Há um trabalho interno a ser feito:  A construção do olhar. Comece por vigiar-se, ouça o que vem cantar em

você, encontre-se om o indizível, venture-se, "Acorde para dentro C.G.Yung"  Você é parte do Todo.  O Todo está na parte, em  cada grãozinho de areia.

_JRToffanetto

Hoje, Ontem e Amanhã _fotoJRToffanetto

Versos são pétalas _JRToffanetto

Em isolamento social (quarentena), repaginando haicai do ano 1999 e aquarela de 2005
Versos são pétalas
que o poeta recolhe
para aprender co'a flor
_JRToffanetto

1000Mods - Valley Of Sand

1000Mods - Valley Of Sand

+ CHALALA + BLUBELL - Clipe Oficial

+ CHALALA + BLUBELL - Clipe Oficial

Aonde queríamos chegar? _fotosJRToffanetto

Existem provavelmente cerca de 2 trilhões de galáxias no universo observável, contendo mais estrelas do que grãos de areia no planeta Terra, pois, aonde queríamos chegar.?.

Sacolinha cheia de sol _fotoJRToffanetto

Pra carregar sacolinha cheia de sol, 

é preciso tê-lo nos ombros. 

Jundiaí Quadrinhos 286

Roberto Cacciapaglia - Five Cycles of Minor and Major Keys

Roberto Cacciapaglia 

- Five Cycles of Minor and Major Keys

Roberto Cacciapaglia - Joyful Song (Diapason Tour Visual)

Roberto Cacciapaglia’s visual for “Joyful Song" included in “Diapason", recorded with Royal Philharmonic Orchestra at Abbey Road Studios, London. Directed by Eleonora Capitani Diapason Piano Concert:

Roberto Cacciapaglia - Joyful Song (Diapason Tour Visual)

Roberto Cacciapaglia - Live from Home #5

Harmonia Paz Vida Linguagem musical do sentir Meu coração bate feliz Adorável Solitude Por cada um de nós  No espaço que possa caber Integração ao Todo nesta difícil travessia pela escuridão Felicidade Plenitude Grazie Live from Home #5 Roberto Cacciapaglia Official Amico "Welcome home. Wherever you are. Love RC" _JRToffanetto/Ame aonde quer você esteja

Roberto Cacciapaglia - Live from Home #5

Poema em homenagem a todos os médicos, enfermeiros... _JRToffanetto

Poema em homenagem a todos os médicos, enfermeiros, motoristas de ambulância e demais profissionais pelo mundo todo em combate à pandemia Covid 19

Em Magnanimidade
Tanto zelo, carinho a fundo
Vidas tintas, tintas se consumiram
por dores e flores do mundo
_JRToffanetto

Enfermeira conforta colega em troca de turno de hospital em Cremona, na Lombardia, região mais atingida pela Covid-19; tratados como heróis, profissionais de saúde têm enfrentado ritmo exaustivo Foto: PAOLO MIRANDA / AFP

Ex combatente na IIGuerra Mundial, 99 anos, sai curado de Hospital de Brasília

Ueslei Marcelin/Reuters-14.4.2020 

Vem chuva mansa (poema curto) _JRToffanetto

EM CASA

Vem chuva mansa

Vem, vem chuva mansa

por  campos, vales, flores

Porque nunca se cansa

de cantar seus humores

logras a vida que renasce
por um pingo de chuva
damos-te a face
JRToffanetto

Elis Regina e Gal Costa em Estrada do Sol (Dolores Duran)

Do fundo da gaveta ao sol _JRToffanetto

Do fundo da gaveta  ao sol

_JRToffanetto

Bolinhas de gude contra o sol

Sistemas de planetas tintilavam

Suaves nos bolsos pesados.

Outras eram olhos do longínquo

Nunca se pareciam de vidro

Uma pestana branca na abóbada

Mais um gazeteiro traço de giz

A vida era o mais belo dos sonhos

Oh, como eu amava aquele mundo...

Quarenta anos depois, o tempo

Levou-me do fundo da gaveta  ao sol

Eu menino revendo bolinhas de gude

Feitas de beleza incólume, nada as atingiram

Cuido para que não se esqueçam de mim.

Roberto Cacciapaglia - Live from Home #7

Lua a leste de frente ao sol poente _fotoJRToffanetto

Lua a leste de frente ao sol poente. Jundiaí/SP 05/05/2020

Rosas do Coração (poema imagético) _JRToffanetto

A aquarela independe do poema imagético sobre ela, e vice-versa

É da intimidade do universo

o perfume das rosas do coração.

Estou proscrito do Facebook por denúncias de conteúdo abusivo. Várias vezes respondi ao Fbook que meu blog não traz nenhum anúncio, portanto nenhum interesse financeiro. O fato é que nele o conteúdo é inteiramente autoral, exceto algumas músicas inseridas do YouTube, e estas, apenas e tão somente objetivando difusão cultural. Para ver meu blog poemas-de-sol e seus posts, agora é necessário digitar o link que está no alto esquerdo da aquarela, ou também salvar o link em favoritos. Aos amigos do meu blog, desculpe-me o transtorno, não por minha culpa.  JRToffanetto

Poemas >Manacá e Cheiro e Quintanar

A sexta-feira do dia dois de maio prometia-se escura mesmo com a barra clara do dia anunciando céu aberto e sol. Prevaleceu...

a luz, a Luz

. Passarinhos já cantavam a estrada do Sol, o vento alegre, o dar as mãos do coração, e assim foi, mais um dia brilhante ainda que pandemia e pandemônio deixassem rastro. 

Manacá de Cheiro

Nosso manacá  de cheiro segue

 abrindo delicadas flores

ao nosso olfato revelar

intimidade cósmica. 

Quintanar

São dias outonais 

livres às criaturas aladas. 

As sombras "passarão,

e nós, passarinhos"

_JRToffanetto

Haicais Aquarelados - Tema de Abertura "Portal Arco-íris" _JRToffanetto

Portal arco-íris é a primeira aquarela a abrir uma série destas sob haicais. Haicais criados entre 1998 e 2000 e as aquarelas em 2005, quando convidado a uma exposição entre amigos onde cada um apresentassem o que faziam em em seu trabalho e nas horas vagas, criei uma centena de aquarelas e sobre elas fui escrevendo meus haicais para aumentar a atração sobre eles para venda. Foi um sucesso, e destes a Regina me guardou uns trinta agora em exposição neste meu blog poemas-de-sol.blogspot
>clique na tela para ampliá-la> >

 

Os Mutantes - Portugal de Navio

Os Mutantes - Portugal de Navio
JARDIM ELÉTRICO - (Polydor, 1971) - Produção: Arnaldo Baptista