domingo, 1 de outubro de 2023

Meu coração bate feliz quando me vê

Nuvens passageiras 

Luzes oscilantes

Nuvens densas 

 fuscolusco

Por alguns dias o coração se fechou

Nuvens aborrecidas 


A Poesia volta-me à chama que sei nunca se apagar

Valha-me, oh Divina, por este meu sempr'estar-me

Lirismo poético desce platô até a última gota da fonte

Fui por caminho de ida sem volta diante meu fronte 

Ai coração tão assim aborrecido 

até a última gota do meu sangue

É-me ainda, meés pertence, m' és

Só por estribo curto à tempo

sob rédeas oportunas 

chega ao fim estes m'és.

Levei-os pra fora de mim, pra

Terra do São Nunca Mais

Tranquei o portão Tais feras espéctros de lá não sairão

coração por si só pulsou refulgente pulsou.

À aragem puxei a coberta deste véu sobre mim

encobrindo luzes do céu.

Respiro-a junto à chama da pira

Expiro monóxido de carbono 

Suas manchas sobre dias luz expirou

Meu coração, pulsa feliz 

Por fim ares transparente

Lira de cordas novas

Meu coração  desaborreceu-se

Agora bate feliz quando me vê 

_JRToffanetto


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