Sob o manto escuro da noite a barra clara do dia escapa da pálpebra. Do violáceo aos lilases, passarinhos anunciam um sonho da idade do eterno.
A íris é um arrebol vivo como sangue. Raios de sol escapam da pupila do sempiterno. Delicados fios de ouro a tecer a manhã, obrar o dia quintessencial.
O dia é bebê, pula do berço, brinca e rola no vale das almas. Sol menino corre pelas relvas se resvalando por flores do campo ainda úmidas de sonho. Sobranceiro e fecundo, alcança o meio do céu e toca o outro lado da montanha.
Aos beijos do sol, o horizonte se mancha com o batom da boca da noite. O Sol entra em confraria estelar, há um grande sonho, laboração.
A íris crepuscular se fecha, a pupila se expande, a poesia descansa no presente eterno. A filosofia que, para além do firmamento vem, agora, sob a luz prata da lua em manto de estrelas. O sagrado se expande. Os confins do cosmo está aqui.
Somos uma idéia estelar, cores e canto, espírito do sonho. Sonho num grãozinho de terra, do pó das estrelas, e que um Poeta Maior nos ensinou nominar: "Um Mundo Bem Melhor"
A íris crepuscular se fecha, a pupila se expande, a poesia descansa no presente eterno. A filosofia que, para além do firmamento vem, agora, sob a luz prata da lua em manto de estrelas. O sagrado se expande. Os confins do cosmo está aqui.
Somos uma idéia estelar, cores e canto, espírito do sonho. Sonho num grãozinho de terra, do pó das estrelas, e que um Poeta Maior nos ensinou nominar: "Um Mundo Bem Melhor"
Jairo Ramos Toffanettos
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