“Criatividade é dar luz”
Ma Regina B. Toffanetto,
especialista em criatividade
A imagem acima foi extraída da Internet
Muito se fala sobre a criatividade no trabalho. Certos especialistas dizem que ela se deve à paixão pelo que se faz. Mas a paixão é um fogo que se consome rápido, e a rotina, por mais dinâmico que seja o profissional, pode acabar com ela. Já o amor é um estado em permanência, e nele reside inúmeras virtudes que o tornam uma fortaleza: a paciência, a perseverança, a temperança, a humildade...
É egocêntrica a ação do apaixonado, e sua visão é unilateral. No afâ do que faz, ele só saberá o que criou depois que seu fogo apagar. Paixão se consome rápido demais e, no fim, necrosando seu objeto de criação com perda de tempo, materiais e dinheiro, perde o emprego.
Amar o que faz é se desenvolver com equilíbrio dentro de um processo de altos e baixos, ou seja, na alegria e na tristeza. O apaixonado, preso em seu mundo de idéias brilhantes, só trabalha para si mesmo e, no fim, acaba por se confundir com a massa acinzentada em cima do muro e a reclamar dos que estão em campo para marcar o gol.
Quem ama compreende. Só quem compreende pode ser útil no ponto em que o meio mais precisa, e é nesta razão que a criatividade responsável está. No estado de amor ao trabalho, e que significa amor à vida, é que se chega ao mundo das idéias para fundí-las em benefício do trabalho de todos e, em decorrência, em benefício da empresa. Idéias trazidas ao mundo das formas exequíveis, integrando-as à realidade comum do dia-a-dia onde se abre novos espaços, ares e cores e, sobretudo, demonstrando que - sim - é possivel dar a luz em razão do amor ao trabalho, um processo com começo, meio e fim.
Obs.: Esta postagem se deve em contribuição ao tema apresentado com o título "A Era do Conhecimento"
Jairo Ramos Toffanetto
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