O Dr. Ramos me pergunta dos resultados dos antídotos indicados por ele. Respondo-lhe que eles não funcionam, ou pelo menos se considerados como antídotos para da Poesia, e que eu pude concluir que se a Poesia não é doença, também não é a cura, e cura, pois ela é muito mais que isto. Quanto à arte poética e demais artes, nunca, jamais funcionam como terapêutica para o artista ou quem quer que seja.
- Tudo bem, mas diga-me se você pelo menos tentou usar os antídotos?
- Ah! doutor, se houvesse antídoto para a Poesia seria o fim do universo conhecido. A humanidade sempre tentou acabar com a Poesia e, para isto, inventou a religião.
- E o que é a Filosofia para você?
- A Filosofia e contígua à Poesia. Aprendi com um médico, amigo meu, que todos os problemas se resolvem com a Filosofia. Nela está a mecânica do Universo conhecido e não conhecido.
- O que vem primeiro, a Poesia ou a Filosofia?
- Eu que estou te consultando ou você está só me sondando, doutor? Enfim, respondo que tudo é uma coisa só, tão dentro quanto fora.
- E quanto aos os antídotos que te recomendei?
- Uma brincadeira, né doutor. E uma brincadeira da qual colhi bons resultados, pelo menos para mim, e espero que também para aqueles que entrem em contato com o meu fazer poético. A propósito, se tiver mais alguns destes para me recomendar... porque... gosto muito de brincar.
Jairo Ramos Toffanetto
quarta-feira, 16 de março de 2011
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