Assim que bati os olhos no céu surpreendi-me com a imagem
formada pelos cirros.
Mas me pareceu uma asa ao percorrer a imagem com o enquadramento da máquina fotográfica em zoom. Uma asa caída no céu assim como uma pétala ao chão.
Ocorreu na quinta-feira passada. Depois de algumas fotos, desliguei a máquina e guardei o sentimento gerado.
Ontem, ao lado da Regina, fotografei a Igreja Nossa Senhora da Saúde em São Paulo. Depois me sentei ao lado dela, meu presente de vida, e disparei o botão de recuo de imagens para lhe mostrar a o início da sequência das fotos, e que eram muitas. Ao tirar o dedo a máquina parou numa das fotos imaginada anja.
O que eu não esperava
era ver a anja em carne em osso, isto é, fiquei nas nuvens. Poxa, a anja lá estava o
tempo todo. Creio que se eu tivesse ficado mais uns instantes sob aquele espetáculo em azul e branco, agora estaria mostrando a anja em pleno voo mas, pelo movimento dos cirros, seu voo alçaria para o sol e, pela intensidade da luz mais a delicadeza fugaz das nuvens, já não seria possível registrar, fica por conta da imaginação.
Jairo Ramos Toffanetto
Fotos em 15NOV2012
(Clique nas imagens para amplição)
Fotos em 15NOV2012
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