Se aqui estamos é por causa da Poesia, maior do que todos nós. Fazemos parte de um grande ideal. Mas se alguém ainda é pedra, olhe para o musgo preenchendo suas fendas úmidas, pois comece a aprender com ele, com as ramas em redor, o chão, as folhas secas, a relva. Há um mundo colorido lá fora. Talvez seu coração de pedra seja de constituição translúcida à espera da luz passar por ela e seguir seu caminho até os confins do cosmo. Dê-se por feliz, afinal, quantas pedras ainda estão debaixo do terra, ou outras ainda na boca do vulção esperando a tosse? Ainda é tempo de trabalhar a pedra.
Jairo Ramos Toffanetto
Jairo Ramos Toffanetto
14.12.2011
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