Espera da Hora da Visita
A mão... os dedos...são raízes muito fortes, trabalhadas no tempo.
Encobrem um lenço. Delicado lenço íntimo da dignidade.
Que remédio este homem, meu Deus, espera?
A todos ele poderia curar com sua presença cheia de sol e vento.
Oh brancura do relâmpago, do olhar doce nas vistas cansadas. Dos cabelos encanecendo a Terra.
Que remédio este homem, meu Deus, espera?
Ouço sua mão amparando um lenço. Ali há uma pérola derramada do coração.
Oh miraculosa lágrima.
JRToffanetto
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