Ontem, na abertura das Olimpíadas, houve tanta energia da
beleza criativa - igual consciência planetária, do micro ao macrocosmo - que pudemos
sonhar, deveras, com este nosso Brasil varonil, por mais de uma década, tão arrasado
político sócio econômico cultural como foi, escalafobeticamente dilapidado como
nunca por bandidos lesa-pátria de toda ordem, do Arroio ao Chuí, e ainda ouvir o
estádio do Maracanã cantar alegremente um samba do Jorge Bem em uníssono.
Emocionante
Qual enredo de escola de samba, fica difícil destacar a
força da sutileza das mensagens para todos os povos da terra, como, p.ex., o
plantio das sementes pelos atletas. Elas se tornarão um pequeno bosque, tornando
o nosso país, o planeta, um pouco menos careca. Todo mundo, cada um de nós, não
só pode como deve fazer uma coisa. Mais que uma lição, um dever de casa todos,
o da responsabilidade pela vida que merece ser vivida.
Esta é a humanidade,
linda, em que eu acredito, pois reúne em si todas as possibilidades, infinitas,
aprontando-se para Um Mundo Bem Melhor. UM SENTIMENTO DE JUSTIÇA QUE COMEÇA
PELO SABER COM A CORAGEM DE ACIONÁ-LO, do contrário, o voo da liberdade não
abre suas asas. É como se voa para a PAZ.
Sem deixar de destacar, e por dever, a presença de índios do
meio da nossa floresta amazônica, em coreografia de fundo histórico-didático
por meio de longos elásticos eu não conseguiria encerrar este meu manifesto de
fé e esperança em algo maior, e não só para nós, mas para todos os povos da
Terra. Ainda estou com nossos silvícolas, dançando no meio do Maracanã.
Jairo Ramos Toffanetto
Nenhum comentário:
Postar um comentário