sábado, 6 de agosto de 2016

Brasil Olímpico




Ontem, na abertura das Olimpíadas, houve tanta energia da beleza criativa - igual consciência planetária, do micro ao macrocosmo - que pudemos sonhar, deveras, com este nosso Brasil varonil, por mais de uma década, tão arrasado político sócio econômico cultural como foi, escalafobeticamente dilapidado como nunca por bandidos lesa-pátria de toda ordem, do Arroio ao Chuí, e ainda ouvir o estádio do Maracanã cantar alegremente um samba do Jorge Bem em uníssono. Emocionante

Qual enredo de escola de samba, fica difícil destacar a força da sutileza das mensagens para todos os povos da terra, como, p.ex., o plantio das sementes pelos atletas. Elas se tornarão um pequeno bosque, tornando o nosso país, o planeta, um pouco menos careca. Todo mundo, cada um de nós, não só pode como deve fazer uma coisa. Mais que uma lição, um dever de casa todos, o da responsabilidade pela vida que merece ser vivida. 

Esta é a humanidade, linda, em que eu acredito, pois reúne em si todas as possibilidades, infinitas, aprontando-se para Um Mundo Bem Melhor. UM SENTIMENTO DE JUSTIÇA QUE COMEÇA PELO SABER COM A CORAGEM DE ACIONÁ-LO, do contrário, o voo da liberdade não abre suas asas. É como se voa para a PAZ.

Sem deixar de destacar, e por dever, a presença de índios do meio da nossa floresta amazônica, em coreografia de fundo histórico-didático por meio de longos elásticos eu não conseguiria encerrar este meu manifesto de fé e esperança em algo maior, e não só para nós, mas para todos os povos da Terra. Ainda estou com nossos silvícolas, dançando no meio do Maracanã.


Jairo Ramos Toffanetto

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