sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Haicai #178. Prece
Haicai #178.
Às vezes parece
que o planeta como prece
em um haicai cabe
JRToffanetto
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Haicai #173. Maior que o peito
Haicai #173.
Para acolher flores
é preciso um vaso grande,
maior que o peito
JRToffanetto
Heraldo do Monte _Forrozin
Heraldo do Monte/guitarra, Hermeto Pascoal/flauta;
Edson J. Alves/ Violão; Cláudio Bertrami/Baixo
Ubiraci de Oliveira/percurssão; Dirceu/Bateria
Haicai #541. João-de-barro
Haicai #541.
Cantou joão-de-barro
meio-dia ao sol da Poesia.
No olfato de um cravo
No olfato de um cravo
JRToffanetto
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
JRToffanetto _Ontem, hoje, amanhã
Ontem, hoje, amanhã
Hoje eu estou mais pronto que ontem,
e amanhã estarei mais pronto que hoje.
(JRToffanetto)
Poema Imagético _Inner Self
Inner Self
A Poesia tanto dá flores quanto poemas.
Leva-se flores para encantar
as casas
e poemas para cantar no eu interior
JRToffanetto
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Hay#194Cai. O poeta, o pirilampo e o pássaro
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Haicai #29. Poemas são pássaros
Haicai #29.
Poemas são pássaros
cantando do outro lado
no lado de cá
JRToffanetto
Haicai #28. Das janelas abertas
Haicai #28.
Das janelas abertas
poemas florem da Poesia
que veio cantar dentro
JRToffanetto
domingo, 25 de setembro de 2016
Poema imagético _Mar
O Mar - Poema Imagético
Do arco-íris o sol bem disse
das chuvosas nuvens dentre terra e céu.
Pois garoante na face premisse
choverante em mim, ilhéu.
Não estamos sós.
JRToffanetto
sábado, 24 de setembro de 2016
Haicai #92. No teu olhar
Haicai #92.
No teu olhar
as vagas do oceano
com que me arrebatas
JRToffanetto
Haicai #96. co’a fragrância tua
Haicai #96.
Poeta toca a lua
Aromatizando versos
co’a fragrância tua
co’a fragrância tua
JRToffanetto
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Crônica de um presente
Ganhei da Regina uma caneta tinteira, e na primeira oportunidade a empunhei escrevendo em três quadrados de um papel sulfit dobrado. Saiu-me assim:
Em sua pena tinteira, há uma ave a pousar em minha caneta.
Eu sei de onde ela vem. Vem de imemoriáveis céus azuis,
desde antes do primeiro e segue ao infinito.
Nunca sei quando ela chega ou parte.
Sei que ela cá está só quando começo escrever.
Se não está, por atraí-la... escrevo.
Sou teimoso nesta parte, mas é ela,
ela quem se encontra comigo.
Em sua pena tinteira, há uma ave a pousar em minha caneta.
Eu sei de onde ela vem. Vem de imemoriáveis céus azuis,
desde antes do primeiro e segue ao infinito.
Nunca sei quando ela chega ou parte.
Sei que ela cá está só quando começo escrever.
Se não está, por atraí-la... escrevo.
Sou teimoso nesta parte, mas é ela,
ela quem se encontra comigo.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Haicai #94. beijada pela mulher
Haicai #94.
Pétala de sol
beijada pela mulher
dourada de rosa
JRToffanetto
Haicai #91. Doente de paixão
Haicai #91.
Doente de paixão,
foi curar-se com o Amor
por toda uma vida
por toda uma vida
JRToffanetto
Haicai #98. de lábios e olhos castos
Haicai #98.
Da rima
de lábios e olhos castos
deu rímel
JRToffanetto
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Haicai #218. O poeta e a mulher amada
És poeta, se você, meu caro,
sofre desta dor:
Haicai #218.
Poeta não larga
dor no braço onde dorme
a mulher amada
JRToffanetto
Fernando Pessoa _Para viver a dois, antes, é necessário ser um
Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer emocional-mente
Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes,
é necessário ser um."
Fernando Pessoa
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Vinicius de Moraes _ Para Viver Um Grande Amor
Para Viver Um Grande Amor
Vinicius de Moraes
Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, mister é ser um homem de uma só mulher; pois ser de muitas, poxa! é de colher... — não tem nenhum valor.
Para viver um grande amor, primeiro é preciso sagrar-se cavalheiro e ser de sua dama por inteiro — seja lá como for. Há que fazer do corpo uma morada onde clausure-se a mulher amada e postar-se de fora com uma espada — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor, vos digo, é preciso atenção como o "velho amigo", que porque é só vos quer sempre consigo para iludir o grande amor. É preciso muitíssimo cuidado com quem quer que não esteja apaixonado, pois quem não está, está sempre preparado pra chatear o grande amor.
Para viver um amor, na realidade, há que compenetrar-se da verdade de que não existe amor sem fidelidade — para viver um grande amor. Pois quem trai seu amor por vanidade é um desconhecedor da liberdade, dessa imensa, indizível liberdade que traz um só amor.
Para viver um grande amor, il faut além de fiel, ser bem conhecedor de arte culinária e de judô — para viver um grande amor.
Para viver um grande amor perfeito, não basta ser apenas bom sujeito; é preciso também ter muito peito — peito de remador. É preciso olhar sempre a bem-amada como a sua primeira namorada e sua viúva também, amortalhada no seu finado amor.
É muito necessário ter em vista um crédito de rosas no florista — muito mais, muito mais que na modista! — para aprazer ao grande amor. Pois do que o grande amor quer saber mesmo, é de amor, é de amor, de amor a esmo; depois, um tutuzinho com torresmo conta ponto a favor...
Conta ponto saber fazer coisinhas: ovos mexidos, camarões, sopinhas, molhos, strogonoffs — comidinhas para depois do amor. E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?
Para viver um grande amor é muito, muito importante viver sempre junto e até ser, se possível, um só defunto — pra não morrer de dor. É preciso um cuidado permanente não só com o corpo mas também com a mente, pois qualquer "baixo" seu, a amada sente — e esfria um pouco o amor. Há que ser bem cortês sem cortesia; doce e conciliador sem covardia; saber ganhar dinheiro com poesia — para viver um grande amor.
É preciso saber tomar uísque (com o mau bebedor nunca se arrisque!) e ser impermeável ao diz-que-diz-que — que não quer nada com o amor.
Mas tudo isso não adianta nada, se nesta selva oscura e desvairada não se souber achar a bem-amada — para viver um grande amor.
Texto extraído do livro "Para Viver Um Grande Amor", José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1984, pág. 130.
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Predicado da solidão
"Há coisas encerradas dentro dos muros que,
se saíssem de repente para a rua e gritassem,
encheriam o mundo." F. Garcia Lorca
Por mais ruidoso que seja o mundo gritando, batendo em nossa janela, esperando-nos de esquina a esquina a assaltar os olhos, é a Quietude quem nos sussurra, resfria o magma a cobrir o mundo e sopra suas nuvens tóxicas.
Por mais surreal que pareça, as dores do mundo nos fortalece. Todos nós estamos desafiados a emendar terra com céu.
JRToffanetto
domingo, 18 de setembro de 2016
sábado, 17 de setembro de 2016
Qual o seu norte,o seu bando?
Poetas são como aves migratórias
Poetas são
como aves
migratórias
É do branco, o nada, o vazio,
e nele o incidente, o movimento,
a matéria prima do poeta.
'
É como a Poesia vem cantar
É como a Poesia vem cantar
dentro, e isto não é prerrogativa
só dos poetas.
Sem isto, desista dos poemas,
esvazie-se, esqueça-se,
abra-se à Poesia.
Lá no fundo,
é do esquecer(-se)
o incidente sentido,
trabalhado,
devolvido ao Cosmo.
trabalhado,
devolvido ao Cosmo.
Fica no tempo
o rabisco, o poema,
a folha ao vento...
O que sopra sabe
aonde a folha vai
desde a deslembrança,
o sentimento do eterno,
os primeiros traços
o sentimento do eterno,
os primeiros traços
do sentir em alcance
das cordas do coração,
pertence da Presença Infinita,
Linguagem do Verbo.
das cordas do coração,
pertence da Presença Infinita,
Linguagem do Verbo.
Oh, a folha caiu na fogueira.
Cinza que o vento fragmentou.
Do fogo que o vento alimenta,
a Poesia é irmã solar.
Foi o poema que caiu
no tempo do fogo.
Deixe-se ir.
Sem isto, esqueça os poemas
presos em livros.
presos em livros.
Suas folhas viageiras...
estantes de pó de cinzas.
Quer um poema?
Escreva sem se consumir por ele.
Deixe-se consumir pela Poesia,
não por poemas,
só Poesia,
o dar a mão, as asas,
só Poesia,
o dar a mão, as asas,
o voo preciso.
a Poesia vai longe
do nó umbigal.
Deixe os poemas,
faça terapia e,
depois,
ausente-se.
Abra-se à Poesia
para dizer ou escrever
o que não sabia.
Deixe os poemas,
faça terapia e,
depois,
ausente-se.
Abra-se à Poesia
para dizer ou escrever
o que não sabia.
A Poesia, caros poetas,
é igual ao Poeta Maior,
dEle somos aprendizes.
O poeta tem um norte.
Poetas são como aves migratórias,
voam em bando.
Qual o seu norte?
Qual o seu bando?
Qual o seu norte?
Qual o seu bando?
JRToffanetto
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Qual o seu norte,o seu bando? (Poetas são como aves migratórias)
DOMINGO, 13 DE SETEMBRO DE 2015
Poetas são
Sem isto, desista dos poemas,
esqueça-se,esvazie-se,
Fica no tempo
O que sopra sabe aonde a folha vai,
Sentimento do eterno,
pertence da Presença Infinita,
Linguagem do Verbo.
Oh, a folha caiu na fogueira.
Do fogo que o vento alimenta,
a Poesia é irmã solar.
Foi o poema que caiu
no tempo do fogo.
Deixe-se ir.
Deixe consumir-se pela Poesia,
A Poesia,
caros poetas,
sarças e eras,
Poetas são como aves migratórias
Poetas são
como aves
migratórias
Sempre tem alguém dizendo escrever poesia.
Serão deuses?
Pergunto se já tentaram escrever um poema.
Pergunto se já tentaram escrever um poema.
Porque? Respondo ,
posto que pode dar um branco mental.
Pois, então...
Pois, então...
É do branco, o nada, o vazio,
e nele o incidente, o movimento,
a matéria prima do artista.
'
É como a Poesia vem cantar dentro,
e isto não é prerrogativa só dos poetas.
É como a Poesia vem cantar dentro,
e isto não é prerrogativa só dos poetas.
Sem isto, desista dos poemas,
esqueça-se,esvazie-se,
abra-se à Poesia.
Lá no fundo,
é do esquecer(-se)
o incidente sentido,
trabalhado,
devolvido ao Cosmo.
trabalhado,
devolvido ao Cosmo.
Fica no tempo
o rabisco, o poema,
a folha ao vento...
O que sopra sabe aonde a folha vai,
desde a deslembrança, do traço do sentir,
da vibração da corda do coração,
da vibração da corda do coração,
Sentimento do eterno,
pertence da Presença Infinita,
Linguagem do Verbo.
Oh, a folha caiu na fogueira.
Cinza que o vento fragmentou.
Do fogo que o vento alimenta,
a Poesia é irmã solar.
Foi o poema que caiu
no tempo do fogo.
Deixe-se ir.
Sem isto, esqueça os poemas presos em livros.
Suas folhas viageiras...
estantes de pó de cinzas.
Quer um poema?
Escreva sem se consumir por ele.
Deixe consumir-se pela Poesia,
não por poemas, não por papel.
Sinta a Poesia,
equilíbrio de Céu e Terra.
De-me a mão,
as asas,
Sinta a Poesia,
equilíbrio de Céu e Terra.
De-me a mão,
as asas,
o voo preciso.
a Poesia vai longe
a Poesia vai longe
do nó umbigal
Deixe os poemas,
faça terapia,
ausente-se.
Abra-se à Poesia
para dizer ou escrever
o que não sabia.
Para ser ao infinito
o que não sabia
Deixe os poemas,
faça terapia,
ausente-se.
Abra-se à Poesia
para dizer ou escrever
o que não sabia.
Para ser ao infinito
o que não sabia
A Poesia,
caros poetas,
sarças e eras,
é igual ao Poeta Maior,
dEle somos aprendizes.
Poetas são como aves migratórias,
voam em bando.
Qual o seu bando?
Qual o seu norte?
JRToffanetto
Jundiaí, 17 de setembro de 2015
Jundiaí, 17 de setembro de 2015
terça-feira, 13 de setembro de 2016
BatCinto na Pechincha
Pat Martino Trio - Lotos Jazz Festival 2014
Pat Bianchi - organ Hammond B3
Carmen Intorre - drums
Hibisco no P.A. da Ponte - Brasil na UTI
Em
primeiro socorro a um colega de trabalho, mais uma vez constatei o clima pesado
pairando destes locais sobre a cabeça, a fisionomia das pessoas. Ninguém a
conversar com o outro. O silêncio lembrando a morte. Parecia-me que todo mundo, cada um consigo próprio, assistia o filme da própria vida. Tanta dor... lembrando a morte? Os velórios
são mais animados.
Mas
lá estava o hibisco. Alguém entrara com ele e, depois, deixara-o debaixo do
banco ou foram os ventos ululantes? Meu colega era o único que sorria no
alto de sua pressão arterial de 26x16, mas não sorria de espírito tranquilo,
bem o sei. Lá ele ficou em procedimentos até melhorar.
O
dia continuava Brasil, doente, gigante impávido colosso em UTI.
(JRToffanetto)
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
Do olho da câmera
Quarto e último dia anual da árvore (inverno)
Despedida e renascimento
Inverno, véspera da primavera.
Saturday, July 16, 2016 4:43 PM
Av.São Paulo, Jundiaí/SP
Inverno, véspera da primavera.
Saturday, July 16, 2016 4:43 PM
Av.São Paulo, Jundiaí/SP
domingo, 11 de setembro de 2016
O impacto do ensino da arte (ou da falta dele) na percepção do mundo
Para ler o texto na íntegra, >clique aqui<
(...)“O olho sofre com anúncios piscando na rede. Para se defender, o cérebro fecha avenidas inteiras de observação e intuição. A experiência digital é chamada interativa, mas o que eu vejo como professora é uma crescente passividade dos jovens, bombardeados com os estímulos caóticos de seus aparelhos digitais. Pior: eles se tornam tão dependentes da comunicação textual e do correio eletrônico, que estão perdendo a linguagem do corpo."(...)
(...)A civilização é definida pelo direito e pela arte. As leis governam o nosso comportamento exterior, ao passo que a arte exprime nossa alma. Às vezes, a arte glorifica o direito, como no Egito; às vezes, desafia a lei, como no Romantismo.
(...)O problema com abordagens marxistas que hoje permeiam o mundo acadêmico (via pós-estruturalismo e Escola de Frankfurt) é que o marxismo nada enxerga além da sociedade. O marxismo carece de metafísica – isto é, de uma investigação da relação do homem com o universo, inclusive a natureza. O marxismo também carece de psicologia: crê que os seres humanos são motivados apenas por necessidades e desejos materiais. O marxismo não consegue dar conta das infinitas refrações da consciência, das aspirações e das conquistas humanas. (...)
Para ler o texto na íntegra, >clique aqui<
(...)“O olho sofre com anúncios piscando na rede. Para se defender, o cérebro fecha avenidas inteiras de observação e intuição. A experiência digital é chamada interativa, mas o que eu vejo como professora é uma crescente passividade dos jovens, bombardeados com os estímulos caóticos de seus aparelhos digitais. Pior: eles se tornam tão dependentes da comunicação textual e do correio eletrônico, que estão perdendo a linguagem do corpo."(...)
(...)A civilização é definida pelo direito e pela arte. As leis governam o nosso comportamento exterior, ao passo que a arte exprime nossa alma. Às vezes, a arte glorifica o direito, como no Egito; às vezes, desafia a lei, como no Romantismo.
(...)O problema com abordagens marxistas que hoje permeiam o mundo acadêmico (via pós-estruturalismo e Escola de Frankfurt) é que o marxismo nada enxerga além da sociedade. O marxismo carece de metafísica – isto é, de uma investigação da relação do homem com o universo, inclusive a natureza. O marxismo também carece de psicologia: crê que os seres humanos são motivados apenas por necessidades e desejos materiais. O marxismo não consegue dar conta das infinitas refrações da consciência, das aspirações e das conquistas humanas. (...)
Para ler o texto na íntegra, >clique aqui<
Harvey Mason, Pat Martino e Tony Monaco / fotoJRToffanetto
sábado, 10 de setembro de 2016
Manoel de Barros "Uma didática da invenção", 1.a Parte, XIX
As coisas que não existem
são mais bonitas
Felisdônio
XIX
O rio que fazia uma volta atrás da casa era a
imagem de um vidro mole que fazia uma
volta atrás da casa.
Passou um homem depois e disse: Essa volta que o
rio faz por trás da sua casa se chama enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que
fazia uma volta atrás de casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem
(Manoel de Barros)
(Manoel de Barros)
Georg Friedrich Haas - Cello Concerto (2004)
Sua estética é guiada pela ideia de que a música é capaz "de articular emoções e estados de alma de um ser humano, de tal forma que outros seres humanos podem abraçar essas emoções e estados de alma como a sua própria" (Wiki)
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
Mário Quintana _Das Utopias
Das Utopias
Se as coisas são intingíveis... ora!
Não há motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Mário Quintana
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