Em
primeiro socorro a um colega de trabalho, mais uma vez constatei o clima pesado
pairando destes locais sobre a cabeça, a fisionomia das pessoas. Ninguém a
conversar com o outro. O silêncio lembrando a morte. Parecia-me que todo mundo, cada um consigo próprio, assistia o filme da própria vida. Tanta dor... lembrando a morte? Os velórios
são mais animados.
Mas
lá estava o hibisco. Alguém entrara com ele e, depois, deixara-o debaixo do
banco ou foram os ventos ululantes? Meu colega era o único que sorria no
alto de sua pressão arterial de 26x16, mas não sorria de espírito tranquilo,
bem o sei. Lá ele ficou em procedimentos até melhorar.
O
dia continuava Brasil, doente, gigante impávido colosso em UTI.
(JRToffanetto)
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