terça-feira, 31 de outubro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
FotoJRToffanetto _Imagens de um movimento
Nem tudo é o que aparenta ser, sempre é mais e mais ainda, infinitamente, sem incongruências. O Relativo está no Absoluto. (JRToffanetto)
domingo, 29 de outubro de 2017
sábado, 28 de outubro de 2017
sexta-feira, 27 de outubro de 2017
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Professor João e a Ventura do Conhecimento (foto e texto JRT)
Algumas pessoas, pelo seu exemplo de conduta, clareza de raciocínio, brilho da bondade, passam pelas nossas vidas deixando marcas inesquecíveis a reformular nossa construção interna, alinhando-nos para a vida. Tanto melhor quando ocorre na primeira e segunda infância, e extensivo à adolescência em floração. Assim faziam os professores do GEVA - Colégio Estadual Dr. José Romeiro Pereira e, em destaque, o professor de Física, Sr. João Batista Archangelo.
Alunos mais adiantados do Colégio diziam que Física era uma matéria temerária pra todo estudante atrás de notas pra passar de ano. Mas quando chegou a nossa vez, havia um novo professor para aquela matéria. Com ele, logo se provou a inexistência do tal "fantasma da Física".
Alunos mais adiantados do Colégio diziam que Física era uma matéria temerária pra todo estudante atrás de notas pra passar de ano. Mas quando chegou a nossa vez, havia um novo professor para aquela matéria. Com ele, logo se provou a inexistência do tal "fantasma da Física".
Domingo chuvoso, 22.10.2017, na R.Dr.Olavo Guimarães em Vila Arens |
Com a beleza, da ventura do saber, ele parava nossa mente para expandi-la no ponto do entendimento em exercício da aprendizagem. Por assim ser, não deixava espaços escuros a espectros da não cognição.
Incursionava-nos à dimensão de leis universais que regem o nosso plano físico para, depois, ilustrá-las no quadro negro.
Impulsionava-nos a uma altura em que pudéssemos ver o movimento constante até à “Velocidade Zero”, quando, então, voltavamo-nos em consubstanciação, um espetáculo.
Estendia-nos a mão para, com o gosto do saber, descortinar-nos o desconhecido, um novo universo. Caminhávamos juntos por novas e atraentes possibilidades.
Aprendíamos que tudo pode ser explicado, levado à prática, e que todo mistério é passível de explicação, exigindo-se, como regra, desvendá-lo pela clareza, sem esforço.
Ao modo como o Professor João nos dispunha o saber, víamos a ciência pelo prazer, pelo sabor da beleza como força de atração, daí o querê-la por todos. Cada um a integrava no tanto que poderia caber, mais e mais, como uma aventura do conhecimento. Assim, suas aulas, qual festa, eram aguardadas, queridas. Saíamos da sala de aula portando o apreendido qual presente.
Enfim, destes tempo gloriosos, faço esta sincera homenagem a todos aqueles mestres que tive oportunidade de conhecer, conviver e respeitar, especialmente ao Professor João, até hoje meu amigo e, como sei, também amigo da maioria daqueles que o tiveram em sala de aula em permanente celebração da amizade.
Aprendíamos que tudo pode ser explicado, levado à prática, e que todo mistério é passível de explicação, exigindo-se, como regra, desvendá-lo pela clareza, sem esforço.
Ao modo como o Professor João nos dispunha o saber, víamos a ciência pelo prazer, pelo sabor da beleza como força de atração, daí o querê-la por todos. Cada um a integrava no tanto que poderia caber, mais e mais, como uma aventura do conhecimento. Assim, suas aulas, qual festa, eram aguardadas, queridas. Saíamos da sala de aula portando o apreendido qual presente.
Enfim, destes tempo gloriosos, faço esta sincera homenagem a todos aqueles mestres que tive oportunidade de conhecer, conviver e respeitar, especialmente ao Professor João, até hoje meu amigo e, como sei, também amigo da maioria daqueles que o tiveram em sala de aula em permanente celebração da amizade.
JRToffanetto
O poema sumiu. Haicai #548
O poema sumiu.
Haicai #548
O haicai sumiu
Nem piu... Nem psiu...
Houve um assobiu?
Houve um assobiu?
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
Pomba Branca Vilarense 2
domingo, 22 de outubro de 2017
Defensor da consciência _foto e texto JRT
No vidro ao fundo do hall de entrada de um banco vilarense, chamou-me atenção ver minha imagem refletida ao fundo. A consciência ao fundo, mas tão pequenina, pensava eu. Tirei o celular do bolso para fotografar isto e mais tarde ver o que faria. Trazendo-o para frente do rosto e fazer o melhor enquadramento, surpreendi-me ao ver o guarda do local materializado no visor. Tirei a máquina da frente e olhei para ele. Juro que me intimidei e... CLICQT. Depois disto, o enquadrado seria eu caso não fossem meus cabelos brancos. Mas... agora, um defensor com arma no coldre, à frente da minha consciência, ocultando-a... é de se refletir, afinal, eu estava como cá estou, do lado de fora.
Enfim, só pra ajustar, o guarda ali se posicionara só pra fazer juz ao seu trabalho, talvez prestando conta a algum dos gerentes lá do banco talvez em sua mira. Seu pé direito à minha direção dizia: estou te filmando; enquanto o esquerdo, para o outro lado, dizia que nada faria.
Uma bela representação dele a troco de nada. Pra mim, uma aventura fotográfica. Para ele, uma molecagem sem sentido da minha parte, ou "mais um maluco à frente da porta" para idosos, gestantes ou com necessidades especiais. (JRToffanetto)
Ops, olha eu aí, sobre o ombro do guarda,
com óculos sobre a testa enquanto fotografava ↘
Enfim, só pra ajustar, o guarda ali se posicionara só pra fazer juz ao seu trabalho, talvez prestando conta a algum dos gerentes lá do banco talvez em sua mira. Seu pé direito à minha direção dizia: estou te filmando; enquanto o esquerdo, para o outro lado, dizia que nada faria.
Uma bela representação dele a troco de nada. Pra mim, uma aventura fotográfica. Para ele, uma molecagem sem sentido da minha parte, ou "mais um maluco à frente da porta" para idosos, gestantes ou com necessidades especiais. (JRToffanetto)
Ops, olha eu aí, sobre o ombro do guarda,
com óculos sobre a testa enquanto fotografava ↘
sábado, 21 de outubro de 2017
Poema ou Poesia? /foto/texto JRToffanetto
Poesia está por toda parte. O que é um poema diante da Poesia? Poema é sintonização, registro e transmissão do tanto que se pode sentir do Todo e em reverência a Ele. Um exercício de linguagem, da criatividade. Igualmente aflui a poética das demais artes, e, mais uma vez, no tanto que se pode, através do sentir, integrar da Eternidade. Assim, das formas alcançadas, apenas nesgas, sempre em movimento de expansão, haverão mais, serão mais, e mais ainda, infinitamente. Pessoalmente, sou muito religioso nesta parte. (JRToffanetto)
Motorando o tempo _foto e haicai JRT
Motorando o Tempo. Haicai #22
...VREM VREM VREM VREM VREM
- VEM VERDE VREM VERDE VREM
VÃO VÃO VÃO VÃO VRUMMm...
(JRToffanetto)
...VREM VREM VREM VREM VREM
- VEM VERDE VREM VERDE VREM
VÃO VÃO VÃO VÃO VRUMMm...
(JRToffanetto)
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
Estou em você _foto e poema JRT
Estou no canto do sabiá
que gaiola não prende o éter do voo.
que gaiola não prende o éter do voo.
Estou em um facho de sol
onde saltitante passarinho cisca o mundo.
onde saltitante passarinho cisca o mundo.
Estou no distante som do martelo
fixando a tarde ensolarada na eternidade.
fixando a tarde ensolarada na eternidade.
Estou nas flores ensolaradas
cobrindo a cidade em primavera de vida.
cobrindo a cidade em primavera de vida.
Estou na brisa fresca em seu rosto
ao gosto de onde ele sopra.
ao gosto de onde ele sopra.
Estou no galho da árvore espreguiçando-lhe
novos sentimentos do mais antigo estado da alma.
novos sentimentos do mais antigo estado da alma.
Quem Sou?
Estou em você
JRToffanetto
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
Com os olhos do sentir _JRToffanetto
Vista da cidade para a Serra do Japi, Jundiaí/março/2015 |
Se a humanidade, desde tempos imemoriais vivesse sob céu encoberto, sem nunca terem visto o sol, e lhes é contado sobre ele, dificilmente acreditariam, assim como na lua, estrelas, eclipses, e tudo mais.
Mas se a ela lhes é mostrado, conferido uma outra dimensão para a vida, e esta sob a égide do Amor, do ser humano pleno de todas as possibilidades, que se coloca como exemplo de conduta, quem sabe, enxergando com olhos do sentir, modificassem-se como também o meio em que vivem.
JRToffanetto
JRToffanetto
Abrir os olhos é preciso. _fotoJRT
Olhar o rosto se molhar...
Sentir é precisão.
Para ver, abrir os olhos é preciso.
Não é porque você não está vendo que nada está, ou
não é porque você está vendo que de fato vê.
O que você vê lá fora passa-se por dentro de ti
Nada passa fora de você, lá no éter ele passa por você que não o vê
Quando se aprende separar aos coisas o ver desaprende olhar.
Ver-se olhando é um estado de atenta desatenção.
Tudo fica mais claro na sombra do denso dia de sol.
Ver de bate-pronto dá canseira, então suas pápebras piscam, fecham o olhar por conta própria.
Olhar a garoa fina lentamente molhando sua face é sentir visão do sentir.
É ter a face ao alcance do céu.É éter o acima do nosso planetinha.
Sentir é precisão.
Para ver, abrir os olhos é preciso.
Não é porque você não está vendo que nada está, ou
não é porque você está vendo que de fato vê.
O que você vê lá fora passa-se por dentro de ti
Nada passa fora de você, lá no éter ele passa por você que não o vê
Quando se aprende separar aos coisas o ver desaprende olhar.
Ver-se olhando é um estado de atenta desatenção.
Tudo fica mais claro na sombra do denso dia de sol.
Ver de bate-pronto dá canseira, então suas pápebras piscam, fecham o olhar por conta própria.
Olhar a garoa fina lentamente molhando sua face é sentir visão do sentir.
É ter a face ao alcance do céu.É éter o acima do nosso planetinha.
A garoa que passa o beatifica, ausenta-se sem você
Ainda carrego tantos olhares...
Do cheiro que se levanta da terra quando vem a chuva.
Ainda carrego o último relâmpago.
O que carrego não é mais pesado que a garoa fina.
Meus olhos são do olhar úmido.
Só se vê o que sente.
Prestar-se ao olhar do sentir.
Nele, nada e tudo cabe.
Ocupar-se da leveza.
Olho-me com sono. Para além do telhado que me cobre
as estrelas não se apagam.
Olhos se fecham, não o olhar.
Ainda carrego tantos olhares...
Do cheiro que se levanta da terra quando vem a chuva.
Ainda carrego o último relâmpago.
O que carrego não é mais pesado que a garoa fina.
Meus olhos são do olhar úmido.
Só se vê o que sente.
Prestar-se ao olhar do sentir.
Nele, nada e tudo cabe.
Ocupar-se da leveza.
Olho-me com sono. Para além do telhado que me cobre
as estrelas não se apagam.
Olhos se fecham, não o olhar.
É raro em mim, mas me vi pronto para as lágrimas, mas não consegui ficar de molho como ela bem queria.
Salgada ela, eu não a quis. Ver-me (sentir)-se derreter?
Olhei para o meu pai Bem sei que ele nunca quis me ver assim Sempre quis o olhar tão seguro quanto o dele. O resto era bobagem.
- Tudo bem agora (foi o bastante pra você aumentar de tamanho. Dir-me-ia ele em com seu amigável olhar no falar com seu
de coração, sua resoluta bondade. Abraçar-me iria ele. Com um sorriso amigável Repetiu ele:
Está tudo bem agora. Você já é um pequeno grande homem. Vá brincar, vai. E finalizou: Dê-me mais um abraço, meu filho
Ao colocar-me no chão pegou minha mão e, de mão dadas, caminhamos juntos.
(JRToffanetto)
quarta-feira, 18 de outubro de 2017
terça-feira, 17 de outubro de 2017
"O Voo da Luz" JRToffanetto e Yuri Ulrych
Filme JRToffanetto, Jundiaí, 5.10/2016,
Música: Terry Riley "A rainbow in curved air"
Corte e Edição: Yuri (Ulrych) N.Toffanetto
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Fotopoema "Depois da Fantasia de Rua" _fotoJRToffanetto (2016)
Instantâneo Vilarense _fotoJRToffanetto
Em exercício de fotografia de rua com imagem em movimento. Foquei o fundo à espera do ciclista passar. Na momento exato do clique percebi que alguém passara em frente da câmera, uma surpresa, um encaixe impossível de se repetir, um presente
domingo, 15 de outubro de 2017
Pieralberto Cattaneo, Montr' arctique per pianoforte a quattro mani (1986)
Tiziana Moneta - Gabriele Rota, duo pianístico
Pieralberto Cattaneo, graduado com nota máxima e honras na Universidade de Bolonha em Artes, Música e Artes Cênicas com uma tese sobre a música sacra de Donizetti (relator Luigi Rognoni), Pieralberto Cattaneo é professor de Composição no Instituto Superior de Estudos Musicais “Gaettano Donizetti”, de Bergamo, na Itália. Como musicólogo, é frequentemente convidado para realizar conferências internacionais dedicadas a Donizetti, Mayr, Alfredo Piatti e música sacra dos séculos 18 e 19. Em 2014 ele esteve se apresentando em Jundiaí no Teatro Politeama.
Pieralberto Cattaneo, graduado com nota máxima e honras na Universidade de Bolonha em Artes, Música e Artes Cênicas com uma tese sobre a música sacra de Donizetti (relator Luigi Rognoni), Pieralberto Cattaneo é professor de Composição no Instituto Superior de Estudos Musicais “Gaettano Donizetti”, de Bergamo, na Itália. Como musicólogo, é frequentemente convidado para realizar conferências internacionais dedicadas a Donizetti, Mayr, Alfredo Piatti e música sacra dos séculos 18 e 19. Em 2014 ele esteve se apresentando em Jundiaí no Teatro Politeama.
Feira da Vila Progresso _fotoJRToffanetto
Ventos Curvos. Haicai #404
Ventos Curvos. Haicai #404
Cães uivam em noite
sem vigília das estrelas
e ventos curvos
JRToffanetto
sábado, 14 de outubro de 2017
Caixa aberta a Incidentes _foto e texto JRT
Em março/2016 |
No visor da câmera pareceu-me uma bandeira, mas a cor da parede não se casava com bandeira de país algum, embora pudesse lembrar-me de muitos, nem remeteria à imagem de um prédio em si e mesmo se eu não o disse... e daí? Vazio de significado como todos estes edifícios de apartamentos podem parecer, mas... isto mais desconstrói do que um alento que fosse.
Nisto pensava com a câmera em foco e o dedo esquecido no gatilho. De repente, a esta imagem mental se sobrepôs um incidente. A fria construção externa ganhou vida. Alguém abrira a janela e uma corrente de vento se fez, desfraldou a cortina pra fora da janela, pra fora do prédio. Também abriu cortinas sobre meus olhos já cansados. Uma centena de pessoas... de gente lá dentro... crianças a brincar, e assim por diante.
A máquina fotográfica é uma caixa aberta a incidentes. Desci correndo do terrraço pra, em casa, pegar a filmadora. Fiz um, dois, tres filmes que qualquer dia destes posto por aqui.
(JRToffanetto)
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
No canteiro de temperos e cheiros _foto e texto JRT
Ao ver sol e sombra sobre o canteiro da Regina repleto de temperos e cheiros... A sombra na parede avultando a flor à luz do sol... Senti que aquele momento, imantado de pura emoção, merecia ser fotografado, pois o Yuri a trouxe até em casa depois de com ela atravessar o Centro de São Paulo, seguido de metrô e ônibus (Cometa) até Jundiaí. Ficou o registro fotográfico e, sobretudo, o belo entusiasmo do Yuri nos contando da sua saga com a flor. A oportunística edição da foto é dele, o Yuri.
Em 12.10.2017. Edição de Yuri N.Toffanetto
Respighi ~ Fantasia slava in G minor for Piano & Orchestra
A bela Fantasia Eslava de Ottorino Respighi, grande mestre italiano.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Coração de Vidro _Yuri (Ulrych) N.Toffanetto; poema JRToffanetto
Por
motivo de “Coração de Vidro” de Yuri
(Ulrych) N. Toffanetto
Sobre
uma toalha de mesa,
mão
girando um copo de água
movimento
sincopado
batidas
do coração
translucides
da água pura
cores
do sentir
modificando
o entorno
giro
em moto-perpétuo
percutir
musical
pulso
do copo
no
copo solo
cordas
do coração
timbre
ímpar
a
sede
centro
da vida
garantindo
a criação
evoluindo-a
ao passo
sístole e diástole
compasso
desde alhures
desde
a mesa do jantar
sustentação
do ponto
uivos
cardios ouve-se,
houveram-se
no copo
no
que cabe ou não cabe
no
grande copo de vidro.
(JRToffanetto)
Dia da Criança. Haicai #544 _JRToffanetto
Ottorino Respighi - Impressioni Brasiliane (Notte tropicale-Butantan-Canzone e danza)
Uma visita ao Brasil resultou na composição Impressioni Brasiliane ( Impressões Brasileiras ). Ele tinha a intenção de escrever uma seqüência de cinco peças, mas em 1928 ele completou apenas três e decidiu apresentar o que ele tinha. Sua primeira apresentação foi no Rio de Janeiro em 1928 . A primeira peça, "Noite Tropical", é um noturno com fragmentos de ritmos de dança sugeridos pelas texturas sensuais. A segunda peça é uma imagem sinistra de um instituto de pesquisa de cobras, o Instituto Butantan , que Respighi visitou em São Paulo, com dicas de canto de pássaros (como em Pines de Roma ). O movimento final é uma dança brasileira vigorosa e colorida. (Wiki)
Orchestra Sinfonica della Provincia di Bari
direttore - Susanna Pescetti
Bari,9 marzo 1999
quarta-feira, 11 de outubro de 2017
Céu Vilarense _fotoJRToffanetto (1)
terça-feira, 10 de outubro de 2017
segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Olhem para o ipê "rouxo" (foto/crônica JRT)
O ipê roxo , integrado ao meio e ao todo, deu-se em flores saudando a
luz deste novo dia (pra nós, três meses de estação).
A vizinhança do local, integradas em si, ao meio e ao todo, teriam a primavera no coração mesmo no inverno seco, e nesta estação a praça estaria um brinco "rouxo", tão bonita... teriam lembrado a Prefeitura para que fizessem seu dever com uma mão de tinta que fosse, trocado uma das madeiras apodrecendo, repintado o banco para preservar dos fungos, e, cantariam "é prima...veera.. te amo..." E quem passasse por ali também se lembrariam de uma canção da corpo, da alma, do espírito.
Pelo menos o lixo que desavisados deixam por lá, seriam tirados por qualquer um de sã consciência. Quanto a mim, hoje, nesta segunda-feira, estarei telefonando no 152 para providências. Funciona, viu!!! O ipê roxo, seco e retorcido no dia invernal, modificou-se para a primavera e, assim, modificou o meio, pena que ninguém vê, e quando vê, varrem as flores das árvores que se derramam pela calçada. Ah esses citadinos de um "mundo velho sem porteira"...
Com as flores generosamente cobrindo a tudo como por encanto, fica a lição para quem tem olhos para ver o quê se nada sentem, nada aprendem, pelo menos enquanto urbanidade.
A humanidade pode ser bela, ainda. Olhem para o ipê roxo. (JRToffanetto)
A vizinhança do local, integradas em si, ao meio e ao todo, teriam a primavera no coração mesmo no inverno seco, e nesta estação a praça estaria um brinco "rouxo", tão bonita... teriam lembrado a Prefeitura para que fizessem seu dever com uma mão de tinta que fosse, trocado uma das madeiras apodrecendo, repintado o banco para preservar dos fungos, e, cantariam "é prima...veera.. te amo..." E quem passasse por ali também se lembrariam de uma canção da corpo, da alma, do espírito.
Pelo menos o lixo que desavisados deixam por lá, seriam tirados por qualquer um de sã consciência. Quanto a mim, hoje, nesta segunda-feira, estarei telefonando no 152 para providências. Funciona, viu!!! O ipê roxo, seco e retorcido no dia invernal, modificou-se para a primavera e, assim, modificou o meio, pena que ninguém vê, e quando vê, varrem as flores das árvores que se derramam pela calçada. Ah esses citadinos de um "mundo velho sem porteira"...
Com as flores generosamente cobrindo a tudo como por encanto, fica a lição para quem tem olhos para ver o quê se nada sentem, nada aprendem, pelo menos enquanto urbanidade.
A humanidade pode ser bela, ainda. Olhem para o ipê roxo. (JRToffanetto)
domingo, 8 de outubro de 2017
Sanctificetur Nomen Tuum (foto e textoJRT)
Da ponte que se dissolve (Fotopoema de JRToffanetto)
Foto e edição de JRToffanetto |
Da ponte que se dissolve
Tantas coisas já não me servem...
Tantas coisas já não me servem...
pontes se dissolvem quando atravessadas.
Vou por um par de asas.
Há um bando passando para o infinito
de um só coração,
a Paz
E quando todos passarem,
de um só coração,
a Paz
E quando todos passarem,
quando se completar a transposição,
já não haverá a ponte,
a ponte que se dissolve
a ponte que se dissolve
JRToffanetto
Fotopoema originlmente criado e postado em 08/10/2015
Fotopoema originlmente criado e postado em 08/10/2015
Stella splendens - Jordi Savall (Album "Llibre Vermell de Montserrat", 1979)
O Livro Vermelho de Montesserrat é um manuscrito iluminado contendo um coleção de canções do fina da Idade Média. Foi escrito em torno de 1399, e está preservado no Mosteiro de Montserrat, nos arredores de Barcelona, na Espanha. Seu nome provém da encadernação vermelha que recebeu no século XIX.
Trecho do Link acima: "Porque os peregrinos desejavam cantar e dançar enquanto mantinham vigília noturna na igreja de Santa Maria de Montserrt, e também o desejavam de dia; mas na igreja não se devem cantar senão melodias castas e pias. e por isso foram escritas as canções que aqui aparecem. E devem ser usadas com modéstia, cuidando que ninguém que esteja orando e contemplando devotamente seja perturbado"
sábado, 7 de outubro de 2017
Victor Biglione - New World Street Samba
Bienal Nacional de Fotografia a Cores (2001)
Paulo
Marx fotografa tão somente a
beleza
que está para além do olhar. (JRToffanetto)
Digo que esta foto premiada na Bienal Nacional de Fotografia a Cores (*ABAF, Rio de Janeiro, 2001), é minimalista de um grande contexto poético, ou, pra ser mais preciso, um haicai fotográfico, pois cada um cria a sua própria imagem para além dela:
* ABAF - Associação Brasileira de Arte Fotográfica
Ladro oco (Poema JRT)
Sob as estrelas,
caótico ladro oco de cães lunáticos,
Uivos, senhores Lúcios
levam seus pesadelos para o dia
Também, pudera...
com aquela pulga atrás da orelha...
(JRToffanetto)
Outro planeta ou dimensão? /fotos e texto/
Se eu não soubesse que estava na Pça.Getúlio Vargas (Vila Progresso, Jundiaí/SP) poderia achar que eu, miniaturizado, andava por um outro planeta. Mas isto é só uma frase de efeito. Uma outra dimensão. (JRT)
Eric Dolphy 1963 Eric Dolphy 1963 - God Bless The Child
03:00h e acho de visitar o histórico do visitado na internet. No fundo do baú encontro Eric Dolphy neste seu "Deus abençoe as crianças". Creio que foi neste horário que ele a compôs, e que bem poderia ter sido assim:
Depois de mais uma noite de jazz, ao chegar em casa, deixou-se livre para, da ponta da lingua tirar o som que lá estava em seu sax. Em seguida, foi ao quarto das crianças. Encontrou-as dormindo. Sentindo-se aliviado por não tê-las acordado, disse qual prece "God Bless The Child, título que deu ao que acabara de tocar. (JRT)
Depois de mais uma noite de jazz, ao chegar em casa, deixou-se livre para, da ponta da lingua tirar o som que lá estava em seu sax. Em seguida, foi ao quarto das crianças. Encontrou-as dormindo. Sentindo-se aliviado por não tê-las acordado, disse qual prece "God Bless The Child, título que deu ao que acabara de tocar. (JRT)
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
O Mar - Poema Imagético
O Mar - Poema Imagético
O Mar
O sol bem disse
das chuvosas nuvens
na face garoante,
cingindo-me choverante:
Ilhéus, não estais sós.
(JRToffanetto)
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
Witold Lutoslawski - Symphony no. 3 / Berliner Philharmoniker, cond. W. Lutoslawski
Abstrata ordenação musical para além do plano dimensional conhecido.(JRT)
Indicação musical de
Yuri (Ulrych) N. Toffanetto
W.Lutoslawiski (1913-1994) é o mais famoso compositor polonês desde Chopin. Sob censura e repressão nos regimes nazista e stalinista, fez uso do dodecafonismo e desenvolveu técnicas próprias.
Indicação musical de
Yuri (Ulrych) N. Toffanetto
W.Lutoslawiski (1913-1994) é o mais famoso compositor polonês desde Chopin. Sob censura e repressão nos regimes nazista e stalinista, fez uso do dodecafonismo e desenvolveu técnicas próprias.
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