segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Olhem para o ipê "rouxo" (foto/crônica JRT)



O ipê roxo , integrado ao meio e ao todo, deu-se em flores saudando a luz deste novo dia (pra nós, três meses de estação). 

A vizinhança do local, integradas em si, ao meio e ao todo, teriam a primavera no coração mesmo no inverno seco, e nesta estação a praça estaria um brinco "rouxo", tão bonita... teriam lembrado a Prefeitura para que fizessem seu dever com uma mão de tinta que fosse, trocado uma das madeiras apodrecendo, repintado o banco para preservar dos fungos, e, cantariam "é prima...veera.. te amo..." E quem passasse por ali também se lembrariam de uma canção da corpo, da alma, do espírito. 

Pelo menos o lixo que desavisados deixam por lá, seriam tirados por qualquer um de sã consciência. Quanto a mim, hoje, nesta segunda-feira, estarei telefonando no 152 para providências. Funciona, viu!!!  O ipê roxo, seco e retorcido no dia invernal, modificou-se para a primavera e, assim, modificou o meio, pena que ninguém vê, e quando vê, varrem as flores  das árvores que se derramam pela calçada. Ah esses citadinos de um "mundo velho sem porteira"... 

Com as flores generosamente cobrindo a tudo como por encanto, fica a lição para quem tem olhos para ver o quê se nada sentem, nada aprendem, pelo menos enquanto urbanidade.  

A humanidade pode ser bela, ainda. Olhem para o ipê roxo. (JRToffanetto)

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