No vidro ao fundo do hall de entrada de um banco vilarense, chamou-me atenção ver minha imagem refletida ao fundo. A consciência ao fundo, mas tão pequenina, pensava eu. Tirei o celular do bolso para fotografar isto e mais tarde ver o que faria. Trazendo-o para frente do rosto e fazer o melhor enquadramento, surpreendi-me ao ver o guarda do local materializado no visor. Tirei a máquina da frente e olhei para ele. Juro que me intimidei e... CLICQT. Depois disto, o enquadrado seria eu caso não fossem meus cabelos brancos. Mas... agora, um defensor com arma no coldre, à frente da minha consciência, ocultando-a... é de se refletir, afinal, eu estava como cá estou, do lado de fora.
Enfim, só pra ajustar, o guarda ali se posicionara só pra fazer juz ao seu trabalho, talvez prestando conta a algum dos gerentes lá do banco talvez em sua mira. Seu pé direito à minha direção dizia: estou te filmando; enquanto o esquerdo, para o outro lado, dizia que nada faria.
Uma bela representação dele a troco de nada. Pra mim, uma aventura fotográfica. Para ele, uma molecagem sem sentido da minha parte, ou "mais um maluco à frente da porta" para idosos, gestantes ou com necessidades especiais. (JRToffanetto)
Ops, olha eu aí, sobre o ombro do guarda,
com óculos sobre a testa enquanto fotografava ↘
domingo, 22 de outubro de 2017
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