Soneto II - Das lágrimas
Vida nova vem cobrir descampado
Bons ares depois da tempestade
Bons ares depois da tempestade
Não haverá lamento que o abafe
Todo seu campo encher o não trilhado
Não sofras com tal lágrima
travada
Se o que fica é mortalha,
leito seco
Ou deixe-se por ela ser lavado
Segue-se arco íris adiante,
abeire-se
O amor passa abastando-o de
realeza
Oh, alianciando céu e terra
almeja
Espírito liberto o abraçará
Chores sim, só pelo que vale a
pena
Vejas se há bondade ao que lhe
acena
E a dor jamais o afivelará
JRToffanetto
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