Eterno presente
Gosto do sopro do vento contra o rosto. Aprendi controlá-lo
O que não serve já não entra de volta
Eu vinha com o tempo, aprendi pará-lo, esvaziar-me
Vi defeitos encalhados em lacunas. Aprendi concertá-los
Aprendi a não brincar com coisas sérias. Ainda brinco com
palavras brincos
Aprendo integrar o da eternidade a caber em mim ao rés e do chão, e não só para mim
A semente está em mim. Não é de mim, sou fermento
Hoje sou melhor que ontem e amanhã serei melhor que hoje até
o lírio
Venho me aprontando a todo instante de vida
Tudo que desejo é um dia poder abraçar-te,
e, juntos,
atravessarmos o tempo e o vento,
voltarmos de onde viemos
JRToffanetto
Nenhum comentário:
Postar um comentário