Em continuação ao SonhoRealismo 85 Pena, tinta e papel,
eà SonhoRealismo 86 A Caneta, o PetroQuink
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SonhoRealismo
87 Pena Vazia (poema)
Texto e fotoJRToffanetto
Este poema faz parte do "Conto da Caneta Tinteira" (1997), e está na parte 2 - "O ponto incidental", o qual, aqui o reproduzo até o poema "Pena Vazia":
(...)
"O ponto incidental"
À espera de um ponto de partida, sua pena tinteiro involuntariamente saiu do papel e, sob ela, seus olhos ficaram paralisados num ponto azul royal, um indelével pingo de tinta logo abaixo da pena, e assim ficou até o fim do reluzir úmido. Admirado, naquele ponto visualizou o pingo de partida. Pois, o nosso Pena Tinteiro da Madrepérola Vazia voltou a pena da caneta naquele ponto, e sentindo o contato úmido e suave do deslizar do bico de pena sobre o papel, escreveu "Pena Vazia" seguido deste poemeto de sete versos:
Do nada, tudo no pingo
Do nado antes e depois do ponto
No ponto, um pingo de mergulho
Mar de tinta e fundo do pingo
Ponto no papel continental
Pingo no espraiado branco, Bahia
Porto Seguro do ponto.
(JRToffanetto)
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