By henriquehbp; tatisanchis |
De orelha em pé
Meu pavilhão auditivo assemelha-se
Mais com vírgula que interrogação
Meu orifício auricular assemelha-se
Mais com ponto final do que
Sumidouro de palavras vãs.
Tendo fome de palavras
Só ouço
o que é digestível
Sou contrário ao diz-que-diz,
Maledicência, e demais toxidades
envenenadoras do espírito
Mas a audição nunca está sozinha
Na longa estrada, meus olhos aprenderam
identificar até a sombra destes ínfimos salteadores
da Paz que carrego dentro do peito.
Tanto fedem que os reconheço
por trás de portas e paredes
por trás de portas e paredes
travestidos de 'amigos'
sob manto da invisibilidade
sob manto da invisibilidade
Estes bandoleiros, ladinos como são,
por vezes conseguem furar
meu sistema sensorial de proteção
Salvo meus princípios
tão imutáveis quanto indevassáveis
Então ruído ao bandido
- Estou na esquina do outro lado da rua.
Hoje, sob manto de proteção,
já não me alcançam.
Aprendi virar as costas.
Mas, um destes desventurados
Desconsiderando o gládio da Justiça
Tentou atingir-me
Tomando de assalto
um relicário de pureza
A mulher do meu laço eterno
Mais fácil para ele seria
se eu o tivesse fuzilado
_JRToffanetto
Hoje, sob manto de proteção,
já não me alcançam.
Aprendi virar as costas.
Mas, um destes desventurados
Desconsiderando o gládio da Justiça
Tentou atingir-me
Tomando de assalto
um relicário de pureza
A mulher do meu laço eterno
Mais fácil para ele seria
se eu o tivesse fuzilado
_JRToffanetto
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