quarta-feira, 21 de julho de 2010

Maria Regina

     O poema imagético que se segue expressa o sentimento que me acompanhou desde o momento em que a Regina chegou com esta sedução mágica nas mãos. Vejam a foto:


A mulher e a flor,
por tanta delicadeza assim...
o belo decorre

    Ficamos em franca admiração à flor, afinal, nunca tínhamos visto nada igual. Só depois é que lhe perguntei o nome da preciosidade e aonde a encontrara.

    - Estava numa calçada de esquina entre a Av. Fernando Arens com a Rua Major Lacerda, respondeu-me ela. Não sei o nome mas, pela aparência - ela se referia a tamanho, forma, robustez das pétalas... -, vê se adivinha da onde ela vem.

    - Na calçada... ah, só pode ser de uma árvore, respondi-lhe.

    - Então venha comigo pra eu te mostrar a árvore.



     Na foto abaixo, a Regina me ajuda procurar na árvore um ângulo de foto mais interno e voltado para a luz. Se na foto já dá vontade de abraçar a árvore, estar à frente dela é uma experiência única


     O ângulo adivinhado foi encontrado. Ei-lo:


     A Regina e eu ainda não descobrimos o nome da flor, mas o sobrenome dela só pode ser a árvore. Enquanto nome e sobrenome, poderia ser poeticamente denominada como "Sedução (a flor) Mágica (a árvore)", no entanto, pela divindade da natureza, e em nome da delicadeza, batizo esta árvore específica pelo nome de "Maria Regina".

Jairo Ramos Toffanetto

A Regina sob a Maria Regina, ontem, 24 de julho.


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