Foto de Yung Gautama Toffanetto |
Bons ares,
energia primordial...
sopro vital.
No céu
o despertar do dia.
Expansão do rubro vivo,
vivo de horizontes.
Tons cada vez mais sutis.
Lilases cobrem o céu
da manhãzinha eterna.
Nos montes,
mantos de luzes em refração.
Delicadeza das formas e cores
o frescor da manhã.
Com o seu canto
os pássaros beijam a manhã.
Tudo é vida de terra e céu.
Seus olhos de enchem de azuis
A manhã dos homens...
ruidosa, precoce agitação.
Tão cedo assim,
Ares pesados, febris.
Olhos no chão,
parecem comer do asfalto.
Eu convido o mundo e o fundo
a beber um pouco do azulzinho do céu,
só um pouquinho, e bem
bem de-va-ga-riiinho.
Jairo Ramos Toffanetto
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