segunda-feira, 11 de julho de 2011

EMPRESAS FAZENDO A DIFERENÇA – Parte 2

Ainda que o produto da empresa seja o melhor e tenha um preço justo, ela só fará real diferença no mercado através das pessoas que nela trabalham.





Em continuidade ao tema aberto em 11.08.2010, volto-me, agora, para discorrer sobre a PREDISPOSIÇÃO EM SERVIR, pois recentemente criei um ciclo de treinamento de vinte a trinta minutos semanais onde nas empresas aplico filmes, palestras, dinâmicas de grupo e provoco debates. Nesta postagem, e em contribuição ao mesmo tema, descrevo a abertura que faço e deixo algumas reflexões.

Depois de abrir algum diálogo de aproximação com os presentes, começo perguntando “entre eu e você, quem é o cliente?” Logo alguém responde acertadamente que são eles, afinal, sou eu quem está procurando “vender o peixe” mas... enquanto eu esperava que todos se reunissem, o cliente era eu. Num dia de trabalho, a posição de cliente se inverte o tempo todo.

Garantir a satisfação do cliente interno deveria ser um ponto de honra para cada um, afinal, conhecemos a péssima insatisfação que nos causa um mau atendimento. O esforço de cada um neste sentido geraria uma tremenda energia positiva em benefício do bem comum que, no fim, contagiaria favoravelmente até o mais crítico dos clientes externos, e o ponto onde, pela força dos valores humanos, o cliente externo se funde com as pessoas (empresa) onde ele compra.

Para garantir a satisfação do outro, é preciso gostar de gente. Para gostar de gente é preciso, por primeiro, gostar de si mesmo. Para gostar de si mesmo é preciso se conhecer. Para se conhecer, encontre-se dentro de si, lá aonde você não pode enganar a si próprio. Este local se chama consciência. Puxe por ela a cada passo, e verá surgir seu verdadeiro eu. Faça um retrospecto das suas atitudes ou não atitudes de um dia de trabalho. É um encontro difícil, mas garanto que num estalar de dedos você resolve a maior parte dos teus problemas profissionais e existenciais. Sinta o alívio que esta tua atitude interna te proporcionará e a satisfação que ela lhe dará. (A descrição acima pode ser feita após um relaxamento e mantendo os treinandos de olhos fechados).

Só aquele que tem as suas questões internas resolvidas é quem sai de si mesmo para ir ao encontro do outro, e sempre para ser útil no ponto em que o meio mais precisa. Faça um reflexão dos cuidados que você recebeu desde o nascimento. Se você ainda pensa em receber para dar é por que ainda não saiu do jardim de infância. “Isso é meu, é meu, é meu.” Tudo bem se foi assim o seu comportamento de ontem mas, agora, quando eu pedir para vocês abrirem os olhos, renascerão para um novo começo. Repita mentalmente: A minha felicidade é ver o outro feliz. A minha felicidade é ver o outro feliz. A minha felicidade é ver o outro feliz.

Jairo Ramos Toffanetto

EMPRESAS FAZENDO A DIFERENÇA – Parte 2
http://poemas-de-sol.blogspot.com/2010/08/empresa-fazendo-diferenca-parte-1.html

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