No quadrado em amarelo a parte do visual - junto com o sol poente - que os vilarenses perderão pela construção de um conjunto de novos espigões |
Desde o Tombamento Ecológico e Paisagístico da Serra do Japi em 1983, o primeiro no país a incluir o paisagismo, que a cidade de Jundiaí não se achou, independentemente da vista panorâmica com Serra, também bela e encantadora enquanto cidade. Se o visual para com a Serra vem sendo entrincheirado pela construção de muitos edifícios, outras paisagens internas, urbanas, vêm sendo tomadas de nossa identidade enquanto cidadãos quatrocentenários.
Para mim, paulistano de origem, não basta amar a terra em que se vive, o chão aonde se pisa, sentir os humores do dia diante da visão mais livre possível, é preciso garantir o que somos, para o que viemos e para onde vamos - se é que vamos, mas... de onde viemos? De uma pocilga com a Serra no fundo do quintal ou de um cidade organizada e limpa? Ou será que vivemos presos, entrincheirados num depósito de gente quais gatos atrás de ratos? Pessoalmente, não sou do tipo que diz amém para reclamar depois.
Quem sabe o nosso ilustríssimo prefeito, Sr. Pedro Bigardi, não machuque tanto o nosso coração e, através da sua Secretaria de Planejamento adote medidas urgentes e à altura do patamar civilizacional que se espera desta Jundiaí bandeirante (1615) quase há uma década e meia neste séc. XXI.
Jairo Ramos Toffanetto
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