Show da Gal (Parte 2) -
Para além dos sentidos comuns
No domingo, antes de sair de casa para o show da Gal, a Regina e eu sabíamos que nos encontraríamos com uma das mais raras essências da beleza musical, cultural e humana. Hoje, terça-feira, ainda estamos sob forte emoção, aquela que nos abre os sentidos para, com delicadeza, eternizar-se no coração.
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Aliás, por falar em Holiday, quando esta chegou à maturidade vocal, o final de suas frases melódicas saíam com delicada e apaixonante tremulação. O mesmo ocorre com Gal, um requinte sonoro reservado para as divas do canto seja lá em que idioma for.
Mas a Gal é diferente de tudo no Planeta Terra, ela é baiana. E por falar em baiana, há outra de mesma envergadura e também diferente de tudo mais: Maria Bethânia, mas depois eu conto.
A singularidade de ambas é trazer na face a felicidade de ser e estar. Só quem reina sobre si mesma é tão bela dentro quanto fora. Daí o fato de elas serem rainhas da música popular brasileira, e se aí estão é porque o Brasil as merece mesmo torcido pra breganização impo$ta pela mídia. Sem estas rainhas musicais, e ainda bem que não estão sozinhas, o coração do Brasil já teria virado pedra.
Jairo Ramos Toffanetto
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