Presente de
Embaixador Alvi-negro
Quando ganhei o CD do Hino do time de futebol da minha simpatia, o Palmeiras, eu não soube o que dizer , especialmente vindo das mãos de um corintiano, e quis brincar com o amigo, mas fui um palmeirense meio bobo, não muito feliz no que eu lhe disse, afinal os times e as torcidas são rivais, todavia, nunca inimigas.
Quando ganhei o CD do Hino do time de futebol da minha simpatia, o Palmeiras, eu não soube o que dizer , especialmente vindo das mãos de um corintiano, e quis brincar com o amigo, mas fui um palmeirense meio bobo, não muito feliz no que eu lhe disse, afinal os times e as torcidas são rivais, todavia, nunca inimigas.
Digo que foi presente de embaixador por que a torcida do Corinthians
Futebol Clube se auto intitula “nação corintiana”. Neste caso, no Estado de São
Paulo, a da Sociedade Esportiva Palmeiras constitui a segunda nação mais
populosa.
Imaginando o Fernando Colin representando a nação futebolística
de maior densidade demográfica do país, ele nos deu, tanto a palmeirense quanto
a corintianos, a oportunidade de nos ratificar no patamar do que se pode chamar
de civilização, e isto merece um brinde, um brinde de corações alvi-negros e
alvi-verdes, o resto é folclore entre torcidas.
Deixei o hino alvi-verde inserido no toca-cd do meu filho
Yuri. Pois ele chegou da faculdade seco para ouvir um rock’nroll. Ouviu algumas
vezes o hino do “verdão”, cantou e cantou e, depois, ficou em silêncio. Fui lhe perguntar o que ele achou
da surpresa e ele me perguntou “Qual a
história do CD?” Depois de me ouvir, ele fechou a Divina Comédia de Dante
Alighieri e me disse:
Vocês dois se parecem com Dante e Virgílio atravessando o
Inferno do futebol brasileiro. Respondi-lhe “se é mesmo que juntos atravessamos o inferno, fazemo-lo a passeio, em turismo.
HINO DO CORINTHIANS http://www.youtube.com/watch?v=9cIWcoQONfk
HINO DO PALMEIRAS
http://www.youtube.com/watch?v=0e0S0RxiWz0
Jairo Ramos Toffanetto
Um comentário:
O melhor do futebol - Rivalidade amigável. Como é bom ser livre de preconceitos e radicalismo e aproveitar o que qualquer time tem de bom. Cabe lembrar que meu pai, corintiano "roxo" deixou de ir ao estádio ver o timão para ver um jogo entre Portuguesa e Botafogo do Rio, só para ver o Garrincha jogar.
Eu mesmo já vesti a camisa do São Paulo para torcer em uma Libertadores no Morumbi, contra o Colo Colo. Que bom que podemos manter a cordialidade e o respeito entre "rivais". Abraços e obrigado pela postagem.
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