Em tumular silêncio, faziam alguma oração de excomungados:
"Oh sacrílega Casa da Moeda, olhai por nós devedores, já agora, pois só nos resta comer o pão que em nós amassou, sovou, imolando-nos sem descanso. Mas... seja feita sua vontade pois já não temos nenhuma. Vivemos o inferno de cada dia, desde sempre, mas não nos deixeis virar cerâmica, e muito menos louças com desenhos da belle époque paulistana, pois no fim das contas somos seres reai$, apenas criaturas de carne e osso que já não aguenta mais tanta sofrência assim.
Jairo Ramos Toffanetto
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