Inhambú
Desejava mato
rasteiro,
dádiva ao rés do chão.
Olho da luz se abre
na sombra que ronca.
Inhambú rumoreja:
- Luz... Jus... Luz... Luz-Jus...
E cantou:
- Aos céus, botão
velado,
Olho de Luz vem no
rasto
Brotou algum botão brilhou
dádiva aos Olhos da Luz.
Mato rasteiro
esperava
dádiva ao rés do chão.
Inhambu já ia embora
Mas rumoreja bem na
hora
- Luz... Jus...
Luz... Jus...
Olho da Luz se fez
na sombra que ronca.
E o inhambú cantou...
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