domingo, 31 de julho de 2011
Fernando Botero - O mais conhecido pintor colombiano
As obras de Botero é uma festa para os olhos. Alegres mesmo nos temas mais cruentos da história recente da Colômbia.
As suas telas são notícias no mundo. Esta fala do trauma da violência em seu alegre país, e faz parte da mostra "Dores da Colômbia". Uma caveira empunha a bandeira colombiana enquanto pisa sobre cinco corpos ensanguentados caídos sobre um campo verdejante.
Uma de suas esculturas em bronze.
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
FÁTIMA GUEDES - Cheiro de Mato
As composições de Fátima Guedes são belíssimas,
e ela canta como ninguém jamais cantou, encantadoramente.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Abraço-tes
A propósito da postagem "Abraço Grátis":
http://poemas-de-sol.blogspot.com/2011/06/free-hugs-abraco-gratis-original.html
Através da internet a palavra “Abraço” tornou-se campeã no fechamento da maioria das conversações. Apesar de ela se revestir em delicada e gentil saudação, caiu no comum. Perdeu a força enquanto expressão de um emblemático sentimento à distância. Tornou-se de uso automático. Serve mais para sinalizar o fechamento do texto do que para o humanizar.
Responde-se a comunicação até de modos inimagináveis, todavia, o abraço que vem ao final, não é uma resposta ao abraço recebido, mas um aviãozinho de papel que não sai do chão.
Abraço pra lá, abraço pra cá, e pouca gente põe atenção nisto. As mulheres sempre foram mais cuidadosas, e instituíram o “Um beijo” no lugar de “Um abraço”. Mas pouco durou. Prevalece o “Bj”. O que significa “Bejota” eu não sei, talvez “beijote”? Gente... resumiram a força de “Um beijo” até à sua aniquilação. Que pecado!
Em geral, as pessoas não costumam expressar seus sentimentos. Escondem-nos. À fora o medo da pieguice, pode causar certo mau estar, e quem os arriscam de modo criativo ou mesmo poético, pode receber um recorrente “Oh que meigo...”, ou um “Oh que meiga...” , nunca um "Oh que belo", e assim por diante.
Enfim, no caso de você estar enviando um abraço ao final de uma comunicação, se disser, p.ex. “Um abraço ardente para você” soaria antigo, demodé, e mesmo risível. Escrever “Um abraço em chamas para você” é fogo na roupa, assusta, ou "que será que ele está querendo, heim?". “Um abraço quente” já é algo deprimente, não pega, pega mau. “Até à vista” despista o contato, e fica parecido com “até nunca mais”. Enfim, não há um melhor modo. Caetano Veloso criou o "abraçaço" e eu adorei, mas ponho fé que um simples “Abraço-te”, pois me parece mais original, mas verdadeiro, mais fiel ao sentimento. Enviei "uns par" deles desde o abraçaço do Cae, mas... enfim...
Abraço-tes!
Jairo Ramos Toffanetto
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A propósito da postagem "Abraço Grátis":
http://poemas-de-sol.blogspot.com/2011/06/free-hugs-abraco-gratis-original.html
Através da internet a palavra “Abraço” tornou-se campeã no fechamento da maioria das conversações. Apesar de ela se revestir em delicada e gentil saudação, caiu no comum. Perdeu a força enquanto expressão de um emblemático sentimento à distância. Tornou-se de uso automático. Serve mais para sinalizar o fechamento do texto do que para o humanizar.
Responde-se a comunicação até de modos inimagináveis, todavia, o abraço que vem ao final, não é uma resposta ao abraço recebido, mas um aviãozinho de papel que não sai do chão.
Abraço pra lá, abraço pra cá, e pouca gente põe atenção nisto. As mulheres sempre foram mais cuidadosas, e instituíram o “Um beijo” no lugar de “Um abraço”. Mas pouco durou. Prevalece o “Bj”. O que significa “Bejota” eu não sei, talvez “beijote”? Gente... resumiram a força de “Um beijo” até à sua aniquilação. Que pecado!
Em geral, as pessoas não costumam expressar seus sentimentos. Escondem-nos. À fora o medo da pieguice, pode causar certo mau estar, e quem os arriscam de modo criativo ou mesmo poético, pode receber um recorrente “Oh que meigo...”, ou um “Oh que meiga...” , nunca um "Oh que belo", e assim por diante.
Enfim, no caso de você estar enviando um abraço ao final de uma comunicação, se disser, p.ex. “Um abraço ardente para você” soaria antigo, demodé, e mesmo risível. Escrever “Um abraço em chamas para você” é fogo na roupa, assusta, ou "que será que ele está querendo, heim?". “Um abraço quente” já é algo deprimente, não pega, pega mau. “Até à vista” despista o contato, e fica parecido com “até nunca mais”. Enfim, não há um melhor modo. Caetano Veloso criou o "abraçaço" e eu adorei, mas ponho fé que um simples “Abraço-te”, pois me parece mais original, mas verdadeiro, mais fiel ao sentimento. Enviei "uns par" deles desde o abraçaço do Cae, mas... enfim...
Abraço-tes!
Jairo Ramos Toffanetto
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Nossa casinha (eu) perdida no meio da floresta (o mundo)
Ah se conseguirmos pegar o caminhos de volta para nossa casinha (eu) perdida no meio da floresta (o mundo)!
Neste dia, poremos as ilusões de lado e, lentamente, começaremos a dar alicerce para um casa de acordo com o nosso tamanho, depois um palácio, um castelo. Um processo a levar ao reino de nós mesmos. Expandiremos nossa felicidade no ambiente em que vivemos, e até os confins do universo.
Um poeta escreveu algo assim. "Viver não é preciso, (navegar) trabalhar(-se) é preciso (obs.: não é o "preciso" da necessidade, mas o da "precisão", como a do ponteiro da uma bússola"). Dou um doce prá quem me disser o nome deste poeta.
Jairo Ramos Toffanetto
Irene no céu - Manuel Bandeira
Irene no céu
Irene preta
— Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
(Manoel Bandeira)
Irene preta
Irene sempre de bom humor.
Imagino Irene entrando no céu:
— Licença, meu branco!
E São Pedro bonachão:— Entra, Irene. Você não precisa pedir licença.
(Manoel Bandeira)
terça-feira, 26 de julho de 2011
Haicai "Estar em aurora"
Op. 650
"Para a vida"
Do céu em nós,
a mais bela notícia:
Estar em aurora
Jairo R. Toffanetto
"Para a vida"
Do céu em nós,
a mais bela notícia:
Estar em aurora
Jairo R. Toffanetto
Peter Frampton - Baby, I love your way
Um dos maiores sucessos da carreira solo de Peter Frampton.
Eis a capa do disco ao vivo e que contém "Baby, I Love Your Way",
Foi um dos discos de rockn'roll mais vendidos no mundo.
Legendas em português.
domingo, 24 de julho de 2011
AMISTAD nos corações-mais-que-perfeitos
(A propósito de um belo texto escrito por uma
amiga em terras distantes)
Imagens extraídas da Internet |
Há uma flor delicadíssima chamada "amor-mais-que-perfeito". A amizade é esta flor. Um botão velado que, de repente, desabrocha em nossos corações, e quando, ocorre a magia da celebração com a vida. Os dias se tornam mais brilhantes, e tudo em redor ganha os bons ares da eternidade.
Esta flor é pertence da humanidade, e está nos corações de todos os que amam de peito aberto, incondicionalmente.
O canto de Alberto Cortez em sua própria composição.
Sinto esta canção como um hino à amizade. No côro do público, a mais linda récita poética que já pude ver e sentir. ´Dá-me o sentimento de oração e, como tal, que o seja para os povos de todos os cantos do nosso tão castigado planeta. Assim seja até os confins do cosmo.
Jairo R. Toffanetto
sábado, 23 de julho de 2011
Levantando-se junto das estrelas do céu
(Parte 1)
Em memória do meu velho e bom pai,
Sr. Orlando Toffanetto
Ao ouvir meu bom pai dizer levantar-se da cama junto das estrelas no céu, fiquei tão impressionado com a imagem que instantaneamente se formou em minha mente que disse para ele de eu também querer levantar-me junto das estrelas do céu. Ele sorriu e, pegando-me pela mão, levou-me para o quintal e, mostrando-me as estrelas, explicou o que ele queria dizer com o acordar junto das estrelas no céu. Então lhe perguntei.
- Para nos lembrar que um dia voltaremos pro céu, respondeu-me ele.
- Em qual estrela, papai?
- Só sei que será de acordo com o merecimento de cada um.
- Será naquela estrela grande? perguntei-lhe apontando a lua.
Ele me contou que a lua era filha do nosso planeta, a Terra, e não uma estrela. Em seguida, pediu-me para que eu o aguardasse que ele já voltaria com uma surpresa para mim.
Não sei quanto tempo ele demorou, mas senti que foi uma eternidade. Ao voltar, perguntou-me se eu já havia descoberto a estrela para onde um dia eu iria.
- Eu ainda não descobri, papai.
- Um dia você vai saber, respondeu-me ele mirando a lua de binóculos.
- Deixa eu ver, deixa eu ver...
Outra eternidade se passou e, desta vez, em silêncio. Por fim, ele me fez um convite:
- Vamos voltar pra dentro de casa?
- Ah...
- É que está ficando frio e você pode se resfriar.
- Ah, eu quero descobrir a estrela?
- Tá bom, no domingo eu te mostro?
- A minha estrela?
- Sim meu filho, a tua estrela.
- Então me mostra já, papai.
- Ela só poderá ser vista se no domingo acordamos bem cedo, junto das estrelas do céu..
- Ela só aparece no domingo?
- É que no domingo o papai não trabalha e, pela manhãzinha, poderei ficar com você e a sua estrela.
Jairo R. Toffanetto
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Caetano Veloso e Jorge Mautner - Todo Errado
Este vídeo é uma pequena homenagem que presto a Jorge Mautner, um dos gênios da tropicália (egresso do movimento beat). Para as novas gerações, conhecer a sua obra é entrar de cabeça no conhecimento de uma época que mudou os rumos da história recente. Pena que culturalmente, não tivemos, depois dela, outro movimento com tanta originalidade e espírito criativo
Sobre Mautner
No domingo, 17 de julho, o aniversário de Jorge Mautner (70) foi comemorado no Circo Voador (RJ) junto a Caetano Veloso, Gilberto Gil, Luiz Melodia + Grupo de Teatro Afroreggae, Djs e convidados.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Imunizantes contra o “Mal da Raiva Rancorosa”
Remédios do Dr. Ramos -XII
A delicadeza não é remédio mas funciona tão eficazmente qual, e é infinitamente mais potente que o Mal da Raiva Rancorosa. Tem pessoas com fogo no trazeiro que são como panelas de pressão . Vivem cozinhando o estado de raiva, a irmã putrefata do ódio. A delicada indiferença assim como o virar as costas são antídotos imunizantes. Delicada porque ela poderá abaixar o fogo do ataque da Raiva Rancora e aliviar a pressão. Depois é só jogar água fria sobre a tampa da panela. Depois da aplicação deste antídoto, observado que os desafeiçoados alimentadores deste mal carregam suas panelas para por fogo no seu cozido em outro lugar. Uso em permanência, afinal, os que odeiam são de tipologia concentrada e nunca descansam ou abandonam a sua senda. Também recomendado o uso deste imunizante contra o rol de pestilências congêneres, como o “Mal do Egoísmo Morbo", o "Mal da Vaidade Asquerosa" e demais afecções mau cheirosas congêneres. Veja também Posologia contra o mal do egoísmo. Jairo R. Toffanetto
A delicadeza não é remédio mas funciona tão eficazmente qual, e é infinitamente mais potente que o Mal da Raiva Rancorosa. Tem pessoas com fogo no trazeiro que são como panelas de pressão . Vivem cozinhando o estado de raiva, a irmã putrefata do ódio. A delicada indiferença assim como o virar as costas são antídotos imunizantes. Delicada porque ela poderá abaixar o fogo do ataque da Raiva Rancora e aliviar a pressão. Depois é só jogar água fria sobre a tampa da panela. Depois da aplicação deste antídoto, observado que os desafeiçoados alimentadores deste mal carregam suas panelas para por fogo no seu cozido em outro lugar. Uso em permanência, afinal, os que odeiam são de tipologia concentrada e nunca descansam ou abandonam a sua senda. Também recomendado o uso deste imunizante contra o rol de pestilências congêneres, como o “Mal do Egoísmo Morbo", o "Mal da Vaidade Asquerosa" e demais afecções mau cheirosas congêneres. Veja também Posologia contra o mal do egoísmo. Jairo R. Toffanetto
Ficou a magia. Eternamente
botão de rosa perdido.
A haste se quebrou e...
alguém jogou o botão fora .
Ficou a poesia
Quis soltar as pétalas,
espalhá-las sobre a escrivaninha.
O botão estava meloso.
A poesia suava.
Ficou a agonia
Tirei-a dali.
Trouxe-a para estes versinhos
Um poema que cai ao chão
A poesia se levanta.
Ficou a magia
Jairo R. Toffanetto
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Se um homem expande sua consciência, o universo progride com ele.
! mil vivas ! aos teimosos que, por causa de caixas de lápis de cor que trazem à frente do peito, com lápis crayon desenham uma nova realidade para a cobrir com cores ainda não vistas, não sentidas. Se um homem expande sua consciência, o universo progride com ele. Se um homem cai, o mundo inteiro cai com ele. Alguém já disse “Seja você a mudança que quer para o mundo”. Quando assim, tudo é celebração a cada gesto em favor da vida, um copo de água que se tome...
Jairo R. Toffanetto
Jairo R. Toffanetto
terça-feira, 19 de julho de 2011
A Grandiosidade espera o momento (...)
A Grandiosidade espera o momento em que possamos deixar o ego de lado, o nosso evento particular de vida para, por fim, integrarmo-nos às graças eternas do grande milagre da existência. Neste dia enxergaremos o outro e construiremos Um Mundo Bem Melhor. No comum, pouco fiéis a nós próprios, caminhamos em sentido contrário, cheios de desejos e direitos, junto de nossas verdades pessoais sem sustentação de valor, mas sempre com as nossas mais caras e belas intenções para com nós mesmos, e com toda nossa honra e nossa glória.
Jairo Ramos Toffanetto
Os Mutantes - Portugal de Navio
"Portugal de Navio" do Lp "Jardim Elétrico" - 1971
(Arnaldo Batista, Ritta Lee e Sergio Diaz)
HAICAI - Op. 651
“Deveras”
O poeta não mente.
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O poeta não mente.
Traslada ao encanto d’alma,
dor inda tão rente
(JRToffanetto)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
OS MUTANTES - BALADA DO LOUCO
A música do Arnaldo (teclado). Pena que por motivos de saúde ele não pode continuar na volta da banda que, por seu conjunto de obra, foi eleita como uma das bandas mais criativas do século no universo rockn'roll . Veja a letra:
domingo, 17 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Desde muito antes do café da manhã
Eu não quero estar contente,
quero estar em felicidade.
Felicidade... um estado de criação,
um processo de liberdade,
uma conquista da leveza, da Paz,
desde o café da manhã
É preciso estar em Paz para voar sobre a pluma,
ir além das nuvems e atravessar os cirros,
encontrar-se no sétimo céu e... depois,
para além dele,
desde o caf...
Felicidade é dominar os ventos
amparando a pluma nas mãos.
Com ela pegar o fluxo do universo,
a corrente das estrelas,
desde o café da manhã
Com fios prata da lua,
a pluma é tecida dentro de um ovo.
Seu nascimento e vôo
é inserto no coração,
desde antes do café da manhã
Quero ser leve, ser a pluma.
entrar pela fresta das janelas,
acordar o poema dos corações
e voar de mãos dadas a outro alguém
só para alcançar o vôo da Paz,
o vôo da Poesia
desde o café da manhã
De poder fazer coro
aos que já dizem
Eu Sou a Paz
desde muito antes
do café da manhã.
Jairo R. Toffanetto
quero estar em felicidade.
Felicidade... um estado de criação,
um processo de liberdade,
uma conquista da leveza, da Paz,
desde o café da manhã
É preciso estar em Paz para voar sobre a pluma,
ir além das nuvems e atravessar os cirros,
encontrar-se no sétimo céu e... depois,
para além dele,
desde o caf...
Felicidade é dominar os ventos
amparando a pluma nas mãos.
Com ela pegar o fluxo do universo,
a corrente das estrelas,
desde o café da manhã
Com fios prata da lua,
a pluma é tecida dentro de um ovo.
Seu nascimento e vôo
é inserto no coração,
desde antes do café da manhã
Quero ser leve, ser a pluma.
entrar pela fresta das janelas,
acordar o poema dos corações
e voar de mãos dadas a outro alguém
só para alcançar o vôo da Paz,
o vôo da Poesia
desde o café da manhã
De poder fazer coro
aos que já dizem
Eu Sou a Paz
desde muito antes
do café da manhã.
Jairo R. Toffanetto
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Os Mulheres Negras depois de 20 anos
André Abujamra e Maurício Pereira no retorno
oficial d'Os Mulheres Negras depois de 20 anos.
Flor do asfalto
No meio da rua uma flor agarrava-se a um punhadinho de terra a caber na ponta de três dedos.
Mais tarde a flor perdeu o chão e o asfalto perdeu a flor. Um pneu de caminhão, ônibus ou trator a levou.
Ela renasceu noutro lugar, num jardim murado. Como erva daninha foi arrancada e jogada no meio da rua .
Oh, ela caiu num punhadinho de terra!
Mais tarde a flor perdeu o chão e o asfalto perdeu a flor. Um pneu de caminhão, ônibus ou trator a levou.
Ela renasceu noutro lugar, num jardim murado. Como erva daninha foi arrancada e jogada no meio da rua .
Oh, ela caiu num punhadinho de terra!
Jairo R. Toffanetto
Charles Chaplin - "Que o dia de hoje(...)"
Que o dia de hoje tenha bastante calor humano, e que a iniciativa de ajudar esteja sempre presente em nossas vidas. Bom mesmo é ir com muita determinação. Abraçar a vida e viver com paixão. Perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve, e a vida é muito bela para ser insignificante. (Charles Chaplin)
quinta-feira, 14 de julho de 2011
EMPRESAS - ELEMENTO DESAGREGADOR
Formamos verdades pessoais a partir das interpretações de tudo o que ocorre no meio em que estamos e dos valores que lhes atribuímos. Nem sempre, ou quase nunca, buscamos as razões destes fatos, e ainda que as encontrássemos, a verdade resultante ainda estaria sujeita a novos elementos a compor novas razões, afinal nada é igual e tudo está em permanente transformação. Elas são, portanto, relativas. O pensamento humano é relativo.
O indivíduo que busca o maior número destas razões terá uma clareza maior nas relações. A razão do porque alguns monopolizam as atenções em torno da sua verdade pessoal é a vaidade e não porque pensa. Outros o interpretarão como um chato.
Num ambiente competitivo de trabalho ele não apenas monopolizará as atenções como buscará poder. Poder para criar domínio sobre as ações dos outros. Pode ser útil para tirar os demais da zona de conforto, todavia, como os demais também o interpretam e lhe atribui juízo de valor, por maior que seja o seu poder, sempre será nominal, relativo, e com prazo de vencimento.
Pessoas que não se integram a pessoas é porque seu egoísmo é muito grande, doentio. Ela não compreende o outro porque não compreende a si mesma. Luta para transformar suas verdades internas, relativas, como absoluta para os demais e nisto inclui tolher, sufocar, massacrar as pessoas. O que mais fazem é
desumanizar o meio. Só os mau amados desalmados podem fazer isto com tanta competência.
O indivíduo que busca o maior número destas razões terá uma clareza maior nas relações. A razão do porque alguns monopolizam as atenções em torno da sua verdade pessoal é a vaidade e não porque pensa. Outros o interpretarão como um chato.
Num ambiente competitivo de trabalho ele não apenas monopolizará as atenções como buscará poder. Poder para criar domínio sobre as ações dos outros. Pode ser útil para tirar os demais da zona de conforto, todavia, como os demais também o interpretam e lhe atribui juízo de valor, por maior que seja o seu poder, sempre será nominal, relativo, e com prazo de vencimento.
Pessoas que não se integram a pessoas é porque seu egoísmo é muito grande, doentio. Ela não compreende o outro porque não compreende a si mesma. Luta para transformar suas verdades internas, relativas, como absoluta para os demais e nisto inclui tolher, sufocar, massacrar as pessoas. O que mais fazem é
desumanizar o meio. Só os mau amados desalmados podem fazer isto com tanta competência.
Só o amor compreende, dizia Pascal. Pessoas que amam vão ao encontro do outro, integra-se a ele na solução dos problemas. O amor liberta as pessoas despertando-as para o bem em comum, nunca se desgasta, e como dizia Saint Exupéry, quem ama é responsável por quem cativa. Assim posto, fica fácil identificar os elementos desagregadores, os quais, pela saúde emocional das empresas, devem ser interditados.
Jairo Ramos Toffanetto
Dia Mundial do Roque, o velho.
Ontem foi o "Dia Mundial do Rock n'roll". Um dia que, para mim, passou em branco. Salvo alguns remanescente jurássicos da década de setenta, o rock de hoje, ou desde a década de oitenta, não ficará para contar a história, pois virou algo anêmico de um lado e brutal do outro, bestial mesmo, tanto auditiva quanto visualmente, algo para aturdir os sentidos. A bossalidade n'roll, o breu mental grassa.
Tudo bem que o rockn'roll nunca foi muito longe da coisa adolescente, mas já teve dias de muita energia criativo, de excepcional criatividade, de esfuziante alegria. Chegou a assustar os músicos do jazz com este som de base primitiva transformada em algo criativa e sonoramente elegante, e dono de uma pluralidade de expressão impressionante, mas acabou.
Tudo bem que o rockn'roll nunca foi muito longe da coisa adolescente, mas já teve dias de muita energia criativo, de excepcional criatividade, de esfuziante alegria. Chegou a assustar os músicos do jazz com este som de base primitiva transformada em algo criativa e sonoramente elegante, e dono de uma pluralidade de expressão impressionante, mas acabou.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Gal Costa & Luiz Melodia - Pérola Negra
Com Orquestra Jazz Sinfônica
"...Tente apagar este teu novo engano
Tente me amar pois estou te amando Baby, te ..."
Composição: Luiz Melodia
segunda-feira, 11 de julho de 2011
EMPRESAS FAZENDO A DIFERENÇA – Parte 2
Ainda que o produto da empresa seja o melhor e tenha um preço justo, ela só fará real diferença no mercado através das pessoas que nela trabalham.
Em continuidade ao tema aberto em 11.08.2010, volto-me, agora, para discorrer sobre a PREDISPOSIÇÃO EM SERVIR, pois recentemente criei um ciclo de treinamento de vinte a trinta minutos semanais onde nas empresas aplico filmes, palestras, dinâmicas de grupo e provoco debates. Nesta postagem, e em contribuição ao mesmo tema, descrevo a abertura que faço e deixo algumas reflexões.
Depois de abrir algum diálogo de aproximação com os presentes, começo perguntando “entre eu e você, quem é o cliente?” Logo alguém responde acertadamente que são eles, afinal, sou eu quem está procurando “vender o peixe” mas... enquanto eu esperava que todos se reunissem, o cliente era eu. Num dia de trabalho, a posição de cliente se inverte o tempo todo.
Garantir a satisfação do cliente interno deveria ser um ponto de honra para cada um, afinal, conhecemos a péssima insatisfação que nos causa um mau atendimento. O esforço de cada um neste sentido geraria uma tremenda energia positiva em benefício do bem comum que, no fim, contagiaria favoravelmente até o mais crítico dos clientes externos, e o ponto onde, pela força dos valores humanos, o cliente externo se funde com as pessoas (empresa) onde ele compra.
Para garantir a satisfação do outro, é preciso gostar de gente. Para gostar de gente é preciso, por primeiro, gostar de si mesmo. Para gostar de si mesmo é preciso se conhecer. Para se conhecer, encontre-se dentro de si, lá aonde você não pode enganar a si próprio. Este local se chama consciência. Puxe por ela a cada passo, e verá surgir seu verdadeiro eu. Faça um retrospecto das suas atitudes ou não atitudes de um dia de trabalho. É um encontro difícil, mas garanto que num estalar de dedos você resolve a maior parte dos teus problemas profissionais e existenciais. Sinta o alívio que esta tua atitude interna te proporcionará e a satisfação que ela lhe dará. (A descrição acima pode ser feita após um relaxamento e mantendo os treinandos de olhos fechados).
Só aquele que tem as suas questões internas resolvidas é quem sai de si mesmo para ir ao encontro do outro, e sempre para ser útil no ponto em que o meio mais precisa. Faça um reflexão dos cuidados que você recebeu desde o nascimento. Se você ainda pensa em receber para dar é por que ainda não saiu do jardim de infância. “Isso é meu, é meu, é meu.” Tudo bem se foi assim o seu comportamento de ontem mas, agora, quando eu pedir para vocês abrirem os olhos, renascerão para um novo começo. Repita mentalmente: A minha felicidade é ver o outro feliz. A minha felicidade é ver o outro feliz. A minha felicidade é ver o outro feliz.
Jairo Ramos Toffanetto
EMPRESAS FAZENDO A DIFERENÇA – Parte 2
http://poemas-de-sol.blogspot.com/2010/08/empresa-fazendo-diferenca-parte-1.html
domingo, 10 de julho de 2011
Tom Jobim - Samba de uma Nota Só (One Note Samba)
Composição: Tom Jobim / Newton Mendonça
Show antológico gravado em 18 de outubro de 1978 em Milão, na Itália, com a dupla Jobim e Vinícius, acompanhada pelo violão de Toquinho e pela voz de Miúcha
Posologia contra o mau da cabeça cheia
Remédios do Dr.Ramos - XI
“O Mal da Cabeça Cheia” também é conhecido como “O Mal da Cabeça Quente”. É um mau estar decorrente de excesso de lixo mental não reconhecido por quem dele padece, mas que nos momentos agudos torna-se infeccioso ao meio, estragando a harmonia ambiente. Está sobejamente comprovado que montar acampamento longe do burburinho da cidade nem refresca nem esvazia o perigoso estado para a saúde físico mental que embacia o espírito. À medida que o mal progride, aparecem sintomas de enfezamento seguido de desordem do sistema digestivo. Ainda que alivie o lixo mental, se não prevenido, evolui gravemente para o esdado de insuficiência cardíaca. O tratamento recomendado é por um sombrero e, de óculos escuros, andar descalso pela praia com os poemas de Castro Alves nas mãos. Leia-os em voz alta até alcançar sua sonoridade declamante. Escolha seus discos de bossa nova e os ouça com gosto de samba nos pés até incorporar sua leveza e se modificar.
“O Mal da Cabeça Cheia” também é conhecido como “O Mal da Cabeça Quente”. É um mau estar decorrente de excesso de lixo mental não reconhecido por quem dele padece, mas que nos momentos agudos torna-se infeccioso ao meio, estragando a harmonia ambiente. Está sobejamente comprovado que montar acampamento longe do burburinho da cidade nem refresca nem esvazia o perigoso estado para a saúde físico mental que embacia o espírito. À medida que o mal progride, aparecem sintomas de enfezamento seguido de desordem do sistema digestivo. Ainda que alivie o lixo mental, se não prevenido, evolui gravemente para o esdado de insuficiência cardíaca. O tratamento recomendado é por um sombrero e, de óculos escuros, andar descalso pela praia com os poemas de Castro Alves nas mãos. Leia-os em voz alta até alcançar sua sonoridade declamante. Escolha seus discos de bossa nova e os ouça com gosto de samba nos pés até incorporar sua leveza e se modificar.
sábado, 9 de julho de 2011
Tânia Tomé
Cantora e poetiza moçambicana.
Um vídeo com todos os ingredientes que a mídia gosta, criativa e artisticamente formatado para o sucesso.
Para mim, basta a voz que a Tânia modula qual instrumento musical a penetrar em nossos sentidos, e onde a poesia de que ela fala na letra fica cantando dentro da gente.
SUSTENTABILIDADE - PRINCÍPIOS HARMÔNICOS
O egoísmo tornou-se jurassicamente monstruoso
e já não cabe no planeta. Em seu breu mental, marca
encontro com a morte. É tempo de reaprendermos caminhar,
e caminhar com respeito para com toda forma de vida.
encontro com a morte. É tempo de reaprendermos caminhar,
e caminhar com respeito para com toda forma de vida.
Enigma ou decorrência do egoísmo humano?
A palavra SUSTENTABILIDADE entrou na ordem do dia. Significa nova forma de se ganhar dinheiro para tudo quanto é lado, mas é preciso ampliá-la, juntá-la com a força da palavra PRINCÍPIOS. Assim, vejamos: SUSTENTABILIDADE - PRINCÍPIOS HARMÔNICOS.
É preciso trabalhar internamente estes princiíos para, depois, expandí-los ao meio em que se vive, mas se isto demanda muito trabalho, corramos, pois, para a festa da morte anunciada, e brindemos a estupidez humana.
Jairo Ramos Toffanetto
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Octávio Paz
A tinta verde cria jardins, selvas, prados,
folhagens onde gorjeiam letras,
palavras que são árvores,
frases de verdes constelações.
Deixa que minhas palavras, ó branca, desçam e te cubram
como uma chuva de folhas a um campo de neve,
como a hera à estátua,
como a tinta a esta página.
fronte pura como o mar,
nuca de bosque no outono,
dentes que mordem um talo de grama.
Teu corpo se constela de signos verdes,
renovos num corpo de árvore.
Não te importe tanta miúda cicatriz luminosa:
olha o céu e sua verde tatuagem de estrelas.
(Trad. Haroldo de Campos)
Octavio Paz
Poeta e ensaísta mexicano. Prêmio Nobel de Literatura de 1990. Considerado um dos maiores intelectuais latino-americanos.
Para ele, a poesia é a forma natural de convivência entre os homens. Sua crítica é um diálogo aberto com o mundo, sendo seu desejo "a busca de identidade da natureza humana na multiplicidade de signos".
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