Antes de ontem vi no facebook a imagem abaixo. Senti-a com uma interferência no meu aparelho interno de recepção, como numa televisão que de repente entra um chuvisco ou uma persiana atrapalhando a imagem. Optei por sair da rede. Foi como um sinal para eu cuidar do que realmente vale a pena. Todavia, ei-me de volta. Entrei naquele post e deixei o seguinte comentário (primeiro parágrafo):
"A Poesia não tem dia nem nacionalidade, pois é universal por que eterna, absoluta. Talvez "Dia Nacional do Poema" seria mais bem lembrado. Os amantes desta arte estariam, p.ex., postando poemas de seus poetas favoritos. O criador desta tal data nada sabe de poemas e muito menos de Poesia e acredito que ele precise de mais mil anos de vida para, ao menos, entender isto."
Continuando:
Abaixo de título está escrito no cartaz "Vem! Serei teu poeta, teu amante." Quer coisa mais piegas e tola do que este dizer? Um poeta nada pede, tudo dá porque muito recebe.
Sob a mão que empunha uma pena tinteira deixou um pensamento de Castro Alves "Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar". Ouso discordar do poeta. Digo "Bendito aquele que cultiva idéias e as põe em ação para gerar Paz. Bendito aquele que leva outros a terem gestos poéticos em razão de um mundo melhor. Bendito seja o Jardineiro que nos canteiros da Poesia Maior cuida da florescência dos botões velados.
Jairo Ramos Toffanetto
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