A máscara (a imagem) estava adjacente à mim,
por isto a vi.
Fui atrás de outras.
Encontrei-as em diferentes ambientações,
e até de ponta-cabeça,
com elas eu brincava.....
...com as formas do olhar.
Mas com a foto abaixo, senti que a
aventura, o processo de máscaras se apresentando (as carrancas, os tótens, o inconsciente coletivo, o mito, as mistificações, o arquetípico) com o hibisco vermelho se fechara.
O hibisco rosa
De repente, era como se não tivesse visto hibiscos de outras cores. Mostravam-se por
toda parte, como o rosa da foto acima. Um novo campo do olhar se abria, e
para além da visão decodificadora de até então.
A natureza vestia encanto, sorria manhã radiosa. Assim eu sentia o hibisco solitário ladeando o caminho, ancorando outro estado de consciência em crescente de integração. Clickt. Quis fotografar, quem me dera, a
Poesia destes ares, o encanto do chão da Terra sob a abóbada celeste e, andando, esqueci-me.
O hibisco amarelo amarelinho
Admirando o amarelinho de um outro hibisco, vi uma singela casinha no meio do bosque. CLICKT. Pois o 'amarelinho' emoldurando a imagem se mostrou, na imediata revelação digital, o transcender da forma. Um rosto de perfil só então identificado no plano laminado da fotografia.
Um gametófito se pronunciando do cálice
dos olhos para o chão da terra mãe em comum. Um galho atravessando o caminho em diagonal à mim. A casinha no meio da mata nativa... A aventura rumara para a ventura. Apresentara-se-me o mavioso. Não poderia tê-lo previamente imaginado, não assim. Desliguei e guardei a máquina. Fiquei com a imagem mental aberta em minha mente.
Andei mais um pouco. Sentei-me sobre uma raiz
de árvore e ali fiquei bebendo daquela atmosfera encantada. Passou-se uma eternidade. Depois fui até o carro que eu deixara na casa de um amigo, o qual,
junto a dezenas de outros, ainda peregrinavam por Jarinu em harmonia com o espírito natalino.
Um compromisso, um dever final anteriormente combinado com Regina e dentro dos
preparativos de véspera de Natal, impingia voltar pra minha cidade.
No caminho de volta me lembrei da minha
primeira foto ao chegar na Vila Nova Trieste. Tudo, enfim, começara neste clickt. Emoção primeira. Agora eu sabia, a flor da bananeira e o Gênio das Flores. (JRToffanetto)
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