O surto de biotônica vitalidade
A poesia rola de mão em mão. Poetas tomam de assalto as portas dos cinemas, bares, teatros, vão às praias e praças públicas. Montam-se shows e espetáculos, grandes happenings para a leitura de poemas. A poesia procura o espaço aberto das ruas e vai à luta. Gente e idéias novas em movimento literário-social não unificado, sobretudo comportamental, e a pipocar expontaneamente de norte a sul do país. Um poetizar bem humorado, ardiloso, alegre e instantâneo. Éra-se contra o sufoco da repressão do autoritarismo e dos valores morais e culturais hegemônicos.
PEGA LADRÃO!
Alguém tirou
um pedaço
do meu
~
P O.
Kátia Bento (RJ)
Lua Cheia
Assim que as luzes
se apagaram
acendeu-se
a chama
IaraVieira (SE)
Régis
Bonvicino
(SP)
Agenda
Noite profunda. Sono profundo.
Esperança rasa.
Cacaso (RJ)
en la lucha de clases
todas las armas son buenas
piedras
noches
poemas
Paulo Leminski (PR)
Tesão
Há qualquer coisa
acontecendo
por debaixo do pano
Franklin Jorge (RN)
todos os vícios e um mau poema
todos os vácuos e um bom poema
todos os silêncios e um problema
todas as reticências não valem um ponto final
Marcus Vinícius de Faria (MG)
Extensão II
Pus a vida
em minhas mãos
e as mãos
no fogo...
- A vida ferveu.
Alcides Bussi (SC)
Paulo Leminski (PR)
quem teve a mão decepada
levante o dedo
Nicolas Behr (DF). . .
De Leve
Feminista sábado domingo segunda terça quarta quinta e na sexta
lobiswoman
Ledusha (RJ)
Consulta:
Abril Educação
POESIA JOVEM ANOS 70
(Literatura comentada)
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
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