Por eu não os ter datados,
"Poemas dos meus vinte anos" compreende período dos 17 aos 27 anos de idade.
Rente à pele
viver neste instante
momento de repentino vivido
sentindo o gosto do sempre
do eternamente existido
do amanhecer em intimidade solar
do anoitecer em confraria estelar
. . .
oh, atmosfera
sopro em sinfonia
da brisa em brando fustigo...
atmosférica se precipita
envolvendo o planeta
as cabeças em escudo protetor
dos meteoros em ti apedrejantes
do mortais infra-vermelhos
filtrados penetrantes,
dos azuis em ti profundos
constratando próximas nuvens resplandecentes
soltas, divisórias ao mundo
o planeta abstratando
infinito adjacente
espectrando luz do fenômeno luminoso
em arco-íris celeste pacífico
no sistema solar em espaço fulguroso
suave realidade de sublimes oníricos
oh, a atmosfera rente a pele
existência em mim
Jairo Ramos Toffanetto
Obs.: Rente a Pele e Oh Atmosfera, são dois poemas dos meus dezoito anos de idade que, agora, juntei-os em um. A existência enquanto milagrea a ser desvendado, religado, era o que mais me perpassava e o que mais cantava em mim. E assim eu cantei, e cantei para além dos meus vinte anos.
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