Para os que sempre viram Baryshnikov como um virtuose do balé a transcender a máxima expressão possível, neste vídeo, ele e Elena Evteeva se apresentam com a leveza impetuosa da paixão. A paixão como tema e o amor à dança como razão de expressão artística. Tão simples e perfeito que nos reforça o sentimento de que o ser humano é belo enquanto natureza. Aqui, a arte opera a reintegração do nosso distanciamento da natureza e nos diz o que somos.
Como cheguei ao Baryshinikov
Pouco antes desta postagem, a televisão mostrava uma matéria sobre a violência contra a mulher. Bem, se eu fosse o produtor daquele programa de televisão, encontraria um jeito de fazer uma contraposição à reportagem mostrando o lado belo entre o homem e a mulher, talvez com uma história ou um poema, sei lá o quê. Como eu não podia esperar um pingo de inteligência na TV, desliguei-a e fui abrir o meu Poemas de Sol para ver as estatísticas de acesso.
Enchi-me de orgulho ao verificar a Rússia no topo dos acessos entre países estrangeiros. São duzentos e vinte e quatro acessos nos últimos trinta dias. Foi assim que, lembrando-me do que se passara na TV a instantes atrás, veio-me à mente a imagem de Mikhail dançando com uma "bella donna". Rapidamente me deparei com este criativo vídeo no YouTube, e que, redmindo o breu da relação homem x mulher, ensejou-me esta postagem e também contar este fato, afinal, é no que acredito e, felizmente, sei que não estou sozinho nisto.
Jairo Ramos Toffanetto
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