(Comigo, não!) |
Porque trabalhamos?
“Trabalhamos porque o mundo não está terminado,
e cabe a nós desenvolvê-lo”
(Joan Chittister)
Quem nunca ouviu isto?
Eis as pérolas mais comumente usadas por pessoas que trabalham desconectadas do que estão fazendo e do ambiente em torno, das metas a serem alcançadas ao modo individual ou em grupo, e das novas e imperiosas solicitações do momento:
- Ah, isto não é comigo.
E procurando iludir o outro, representam-se como por dentro da solução e minando quem os implicam no processo, defendem-se dizendo:
- Isto é da parte do fulano e do sicrano. Porque você não fala com eles?
Ajudar o outro é ajudar a si mesmo
Embora eu me veja bem distante do exemplo acima, pergunto-me pelo tanto de vezes que, a contragosto, saí do que eu estava fazendo para atender solicitações externas ao meu trabalho mas, uma vez me integrado ao fazer, fui tomando gosto em ser útil no ponto em que o meio mais precisa. Quanto aos meus afazeres que ficaram para trás, fui observando que depois, ao retornar para eles, desempenhava-os em menos tempo e melhor, assim como o retomava aclarando-me com novas idéias e soluções mais exequíveis. Quer dizer, fui aprendendo que eu me tornava melhor depois de ter ajudado o outro.
A junção que gera força
Assim posto, digo que as faltas identificadas nos outros são reflexos de nossas próprias faltas. Se não somos diferentes daqueles que recriminamos, devemos, pois, fazer a diferença. Colocar-se como exemplo gera nos demais um sintoma de junção, de força da boa vontade, cheia de entusiasmo e alegria por um trabalho em processo de boa execução. Execução em conexão com o prazer, portanto, sem peso ou dor. Dar o melhor de si a serviço do outro é trabalhar para Um Mundo Bem Melhor.
A matéria prima e o valor
A desconexão citada acima é, pois, com a felicidade (dentro do indivíduo). A matéria prima e o valor para os dias de hoje - e sempre - é a felicidade.
Jairo Ramos Toffanetto
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