Hoje o meu gosto musical está mais para Schubert de um lado e Mignone do outro. Como o Yuri (20) sempre está desenterrando meus velhos discos esquecidos numa arca-oratório usada para livros e discos, e por ele estar descobrindo o som progressivo do Módulo 1000, procurei no YouTube por imagens daquela banda. Achei apenas um clipe com algumas fotos, e as demais faixas com foto apenas da Capa. Quando o Yuri viu que todo o disco estava disponível, insistiu para que eu inserisse todas numa só postagem. Dizia-me ele:
- Esta banda faz parte de uma história que merece ser compartilhada e, especialmente, pela criatividade dela.
- Mas Yuri, acabei de postar Shubert, como vou soltar um Módulo 1000 atrás disso.
- Jairo, insistiu ele, um som desses não pode ficar desconhecido. É história, e do som mais forte e original que eu já ouvi. Veja a besteira que a moçada de hoje está fazendo com o rockn'roll.
- Tudo bem, filhão, vou soltar este tsunami sobre a mesmice do rock mundial de hoje, mas nada vai mudar.
- Não importa. A Internet serve para isto, Jairo. Para dizer coisas que ninguém mais diz.
Bem, vou começar com "Animália, o primeiro vídeo encontrado:
Do Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%B3dulo_1000: O álbum "Não Fale Com Paredes" também é assíduo frequentador das "wanted lists" (os mais procurados) de colecionadores internacionais de discos raros de música psicodélica e progressiva. Sua capa (em detalhe) está no livro "2000 Record Collector Dream", do austríaco Hans Pokora, e uma de suas músicas - "Lem-Ed-Êcalg (Glacê de Mel, ao contrário) - integra a coletânea "Love, Peace & Poetry - Latin American Psychedelic Music", ao lado da também brasileira "Som Imaginário" (já postado aqui http://poemas-de-sol.blogspot.com/2011/09/som-imaginario-brasil1972-matanca-do.html).
Segue-se Metrô Mental, a minha preferida de quarenta anos atrás, seguiam-se Turpe Est Sine Crine Caput e Não Fale com Paredes.
Faço restrição ao texto da Wilkipédia quanto às inomináveis babozeiras do item "ALBUM" aonde colaram o texto de Fernando Rosa, originalmente publicado na revista ShowBizz.
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