Quem odeia, odeia permanentemente.
Quem ama, ama eternamente.
Quem odeia quer enredar os que amam para o seu inferno particular.
Quem ama aprende a se livrar do laço do passarinheiro.
Quem ama escolhe o caminho da evolução.
Quem odeia come com o garfo do diabo.
Quem ama é inocente, nunca ingênuo.
Quem odeia é infeliz e culpa os inocentes por isto.
Quem ama nunca odeia, compreende.
Quem odeia ocupa-se em envenar o ar ambiente.
Quem ama luta para conquistar horizontes novos.
Quem odeia quer todo mundo no seu inferno.
Quem ama compreende, sente e perdoa.
Quem odeia é pobre porque carente de amor, mas não se move de sua alma penada.
Amor é virtude do bem.
O ódio é o contrário da virtude do bem.
Um busca alcançar o celestial, mas o outro...
Quem é viciado em enxofre não reconhece bons ares.
Ódio é pertence do egoísta, dos que se colocam como os mais espertos.
O amor não cabe neste apertado atômico.
O amor abre alas e passa.
O ódio não se move de si.
O amor não tem fim.
O ódio não tem princípios.
O amor é lei universal.
O ódio pratica divisão e subtração.
Um explode, o outro é longânime.
Um é chaga, o outro é bálsamo
Um sofre de hemorrídas, o outro pode com pimenta.
Um é sem sal. o outro é bem temperado.
Um é da inimizade. o outro valoriza quem ama.
Quem odeia acusa o que ama de ser a sua pedra no sapato.
Quem ama lapida a pedra para que ela brilhe filosofal.
O texto é sem fim, mas o contexto está chegando ao fim.
Jairo Ramos Toffanetto
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