quinta-feira, 1 de março de 2012

Amor & Ódio (dessemelhaças)












Quem odeia, odeia permanentemente.
Quem ama, ama eternamente.

Quem odeia quer enredar os que amam para o seu inferno particular.
Quem ama aprende a se livrar do laço do passarinheiro.

Quem ama escolhe o caminho da evolução.
Quem odeia come com o garfo do diabo.

Quem ama é inocente, nunca ingênuo.
Quem odeia é infeliz e culpa os inocentes por isto.

Quem ama nunca odeia, compreende.
Quem odeia ocupa-se em envenar o ar ambiente.

Quem ama luta para conquistar horizontes novos.
Quem odeia quer todo mundo no seu inferno.

Quem ama compreende, sente e perdoa.
Quem odeia é pobre porque carente de amor, mas não se move de sua alma penada.

Amor é virtude do bem.
O ódio é o contrário da virtude do bem.

Um busca alcançar o celestial, mas o outro...
Quem é viciado em enxofre não reconhece bons ares.

Ódio é pertence do egoísta, dos que se colocam como os mais espertos.
O amor não cabe neste apertado atômico.

O amor abre alas e passa.
O ódio não se move de si.

O amor não tem fim.
O ódio não tem princípios.

O amor é lei universal.
O ódio pratica divisão e subtração.

Um explode, o outro é longânime.
Um é chaga, o outro é bálsamo
Um sofre de hemorrídas, o outro pode com pimenta.
Um é sem sal. o outro é bem temperado.
Um é da inimizade. o outro valoriza quem ama.
Quem odeia acusa o que ama de ser a sua pedra no sapato.
Quem ama lapida a pedra para que ela brilhe filosofal.

O texto é sem fim, mas o contexto está chegando ao fim.

Jairo Ramos Toffanetto

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