Do que pude ouvir da música de Mahler, sinto-a como o movimento da alma. Dizem que ele punha em partitura o que primeiramente ouvia. Algo parecido com Rossini que de repente parou de compor, e quando voltou lhe perguntaram o porque depois de tão longo afastamento. Ele respondeu: "É que agora voltei a ouvir". É deste modo "o movimento da alma" que eu sinto este Adagietto:
Berliner Philarmoniker - Herbert von Karajan.
Recorded in 1973.
Do muito material disponível na Internet, separei alguns trechos:
"Durante os ensaios, mesmo quando os músicos tinham desempenhos brilhantes, ele exigia mais, o que algumas vezes gerava tensão. Mahler costumava dizer: tradição é desordem… No plano humano faço todas as concessões; no plano artístico, nenhuma. Não posso suportar os que se desleixam, só os que exageram me interessam. Essa maneira de ser fez com que ganhasse tantos admiradores, quanto inimigos."
"Em sua época Mahler encontrou dificuldades em ver seu trabalho aceito. Por bastante tempo ele ficou mais conhecido por suas excepcionais habilidades como maestro de orquestra do que como compositor. Porém, ele confiava em seu talento e dizia: Meu tempo há de chegar! E de fato, seu tempo chegou, na metade do século XX."
"Como Beethoven, Mahler faleceu durante uma trovoada."
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