Sei que o osso está lá, bem no fundo do mundo perdido no meio das estrelas. Cavo, cavo, cavo e encontro um outro mundo, mundo adimensional à espera da forma. A forma antípoda, contrária dos contrários, essencial. Do fêmur encontrado busco por mais ossos, o osso primordial. Pronto, tenho o arcabouço da mais antiga criatura. Sempre a mais nova para o presente. Meu córtex acopla-se à forma. Sinto-a ofegando. Vejo um raio e ao pegar uma brasa pego o raio. Tenho tanto para evoluir... (JRToffanetto)
terça-feira, 30 de setembro de 2014
domingo, 28 de setembro de 2014
Celso Sim - Beija na Boca
A notável expressão poético musical paulistana está de volta, sim!!!
BEIJA NA BOCA
Celso Sim e Pepe da Mata Machado
Guilherme Kastrup: bateria
Estevan Sinkovitz: guitarra
Ricardo Prado: baixo
Ricardo Campos: guitarra
Pepe da Mata Machado: violão
Celso Sim: voz
Letra da Música:
Beija na boca, Baby
Faz uma canção pra mim
Ela é uma estreia
Beijo sem rédea
Sem culpa, sem causa (sem calça) e sem fim
Ando para frente,
comigo levo o presente como flecha e como rio
Vivo imitando a vida, sem essa de garantia,
onde choro, rodopio (tão vadio)
Quando, onde, sonho sozinha forma de vida, necessário eu sorrio
Sigo imitando a vida, com toda filosofia: gozo, logo desafio
E que tudo flua o rio e a rua#
Me consuma a sangue frio
BEIJA NA BOCA
Celso Sim e Pepe da Mata Machado
Guilherme Kastrup: bateria
Estevan Sinkovitz: guitarra
Ricardo Prado: baixo
Ricardo Campos: guitarra
Pepe da Mata Machado: violão
Celso Sim: voz
Letra da Música:
Beija na boca, Baby
Faz uma canção pra mim
Ela é uma estreia
Beijo sem rédea
Sem culpa, sem causa (sem calça) e sem fim
Ando para frente,
comigo levo o presente como flecha e como rio
Vivo imitando a vida, sem essa de garantia,
onde choro, rodopio (tão vadio)
Quando, onde, sonho sozinha forma de vida, necessário eu sorrio
Sigo imitando a vida, com toda filosofia: gozo, logo desafio
E que tudo flua o rio e a rua#
Me consuma a sangue frio
É muita cachorrada (crônica)
FotoJRToffanetto no Bairro da Ponte São João
- É muita cachorrada da sua parte
trazer seu cãozinho pra fazer cocô na frente do portão da minha casa.
O “homenzinho” do tamanho de um guarda-roupas
fez uma cara de cachorro sem dono. Tentando recompor-se, olhou pra mim com ar de
desentendido dizendo:
- Com quem o senhor você está falando?
É hilário como hoje em dia todo mundo
se porta no chamado “politicamente correto”. A estampa de gente fina e educada deixa-os
acima da indecência e até do respeito próprio, sugestionando quem o aborda como
inconveniente, dado a “gafes”. Respondi-lhe:
- Totó, fala pro seu dono limpar a
cáca.
Aí o “homenzinho” se agigantou:
- Você é muito malcriado.
- Malcriado? Meu pai e minha mãe me
deram educação de gente, não de cachorro.
- Você quer m levar porrada?
- Não, só quero que você cate os
charutos do totó. A propósito, como um cisco de cachorro desses consegue cagar
uma enormidade destas?
. . .
Ficção à parte, de tudo já aconteceu na calça da minha casa,
pois ao lado há uma clínica veterinária para cães dos piores donos de animais
da cidade. Não faz muito tempo, disse pra dona de uma cadelinha que mijava em
frente ao portão de casa:
- Pôxa, dona, é aqui que a senhora vem trazer sua cadela
para se desapertar, é?
Pois a mulher que saíra de um carrão branco, importado, me
mostrou o dedo do meio.
Disse para ela:
- Credo, é pra isto que a senhora usa o dedo do meio? Que
nooojo.
Esta história não foi ficção, e ela ainda me ameaçou trazer
o marido para que eu lhe dizer aquilo na cara dele.
- E porque, nãão! exclamei eu.
- Seu ma-leducado. Vou dar queixa na polícia.
- Faça o que bem entender, mas não traga mais a sua
cadelinha pra emporcalhar a frente da minha casa.
Jairo Ramos Toffanetto
Corrupião - Canto dos pássaros do Brasil (1)
Pedi pro Fernando me indicar um canto de pássaro para o meu blog e, num estalo, disse-me o "canto do sofrê" do corrupião.
Os pássaros são a materialização canora
de fluídos siderais. (JRToffanetto)
Os pássaros são a materialização canora
de fluídos siderais. (JRToffanetto)
Heitor Villa-Lobos: Choros n.6 (1926)
Heitor Villa-Lobos (1887-1959): Choros n.6, per orchestra (1926) -- São Paulo Symphony Orchestra diretta da John Neschling -- (cover image by Candido Portinari)
http://pt.wikipedia.org/wiki/John_Neschling |
sábado, 27 de setembro de 2014
...era o Verbo
FotoJRToffanetto
Eu não gostava da consoante.
Deveriam existir outras letras.
Inventei palavras de instantêlho.
Juntei deserto com decerto depois da vírgula.
Nunca esperei pelo ponto final.
Quisera o pingo no “i”
Encher o “o” de pingos nos “is”.
Isso, o “o” disso, e disto digo
o vazio, era só o que eu sabia
Eu não sabia que o pingo estava lá
Haviam constelações nele.
Senti-me pulverizar-se.
Cabia-me render-se.
Compor-me, integrar-se
Consoante
JRToffanetto
Marisa Monte - Ainda Bem
Marisa Monte from Brasil ao vivo at Gran Teatre del Liceu in Barcelona Spain on 30th April 2013. Verdade Uma Ilusão Tour 2012/2013, Europe Tour 2013.
Marisa Infinita, the singer of singers, with a perfect concert, enthusiastic audience also in Barcelona`s great house.
Marisa Infinita, the singer of singers, with a perfect concert, enthusiastic audience also in Barcelona`s great house.
You find the song on the CD "O que você quer saber de verdade", 2011
For more Marisa Monte go to http://www.marisamonte.com.br
https://www.facebook.com/marisamonteo...
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
XCIII Expo Imagem - À LUZ
FotoJRToffanetto
Av.Dr.Altino Arantes, esquina c/
Av. José Maria Whitaker/SP
Pela Bondade,
as flores, sempre belas,
perfeição a promover encanto,
magia, Presença Infinita.
elas nos dizem do topo da evolução alcançada,
passo a passo, por milênios, rumo à luz.
chegamos à primavera,
ao mundo psíquico, em Verbo,
uma longa primavera presente
a tudo inteiramente novo,
pela Bondade.
XCII Expo Imagens - 23 de Maio no breu
FotosJRToffanetto
em 24.09.2014 na Av. 23 de Maio/SP
Dizem que "à noite todos os gatos são pardos",
pois digo que tudo e todos são criaturas da noite escura.
em 24.09.2014 na Av. 23 de Maio/SP
Dizem que "à noite todos os gatos são pardos",
pois digo que tudo e todos são criaturas da noite escura.
Arrisquei fotografar com o carro em movimento:
Uma fumadinha de crack (imagem do retrovisor)
A única foto que tirei do lado direito da avenida e em movimento
Os sorrisos nos banners de propaganda política
são todos da cor xoxa escura.
Gothan City?
breu breu breu...
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
MARLOS NOBRE, Concertante do Imaginário, London Lontano Players,Iruzun, de la Martinez 1/3
Marlos Nobre:
Clelia Iruzun with the Lontano London Music Players, a excelent recording of my CONCERTANTE DO IMAGINÁRIO for piano & String Orchestra (he the first movement).
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
ARTISTA ÚNICO (Conheça-o)
FotoJRToffanetto em novembro de 2013 num passeio de "bikeus" com amigos de Campinas, Valinhos, São Paulo e Jundiaí.
Ele criou o estado para o nascimento,
o florescimento exuberante.
O "sempre novo presente" frutificou.
Estava nEle antes mesmo do planeta existir,
antes mesmo de Ele abrir a luz.
É a Poesia, a Vida, a Luz,
A Bondade Maior
(JRT)
o florescimento exuberante.
O "sempre novo presente" frutificou.
Estava nEle antes mesmo do planeta existir,
antes mesmo de Ele abrir a luz.
É a Poesia, a Vida, a Luz,
A Bondade Maior
(JRT)
Vítězslav Novák: Desejo Eterno / Poema aquarelado (JRT)
Vítězslav Novák: Eternal Longing / O věčné touze, symphonic poem, Op. 33 (1904)
Czech Philharmonic Orchestra, conductor Karel Šejna
picture: Antonín Hudeček, Moonlit Night
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Swami Jr. | Suíte - O Astronauta/ Cai Dentro/Deixa (baden/p.c.pinheiro)
O violonista, baixista, arranjador, compositor e produtor Swami Jr. é hoje um dos músicos brasileiros mais requisitados e atuantes, tanto acompanhando e dirigindo, como produzindo seus próprios trabalhos e de outros artistas. Músicos: Swami Jr. (violão de 7 cordas); Alexandre Ribeiro (clarineta); Douglas Alonso (percussão). Músicos convidados: Chico Pinheiro (violão) e Marco Pereira (violão).
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Abrindo-se para o novo (crônica)
FotoJRToffanetto
Abrindo-se para o novo
Abrindo-se para o novo
Perdido a fotossíntese, a energia vital, a folhagem vai
secando, secando...
mas,
caída no piso gelado segue compondo, ornamentando
nossa passagem, mostrando-nos o fim de um processo que se abre para um novo.
Reintegra-se
à luz deixando a cor do sol que a susteve e, depois, a cor da terra que a
alimentou.
Deu-nos encanto e, agora, dá-nos o olhar essencial aonde vai o
eterno.
Um desenho colorido.
Uma folha morta.
JRToffanetto
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