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Pássaro mavioso
Ele não diz nada aos ouvidos, canta dentro.
Quanto mais alto voa, mais pisa ao chão da Terra.
Corações de sol e lua é seu pouso. Canta o que há nele:
silêncio, segredo, compreensão, Paz cheia de céu,
moto-perpétuo.
É a brisa que te toca, raios luminosos que te cobre,
fogo que arde, toco que queima.
Ele atravessa o assobio do vento para compor o hino da Paz.
Está na linha do horizonte e no fim do novelo.
Faz a emenda de céu e terra na palma de nossas mãos.
Se mergulha em caldos profundos
é pelas aves que neles caem revestidas por escamas.
Solitário como é, costuma voar em bando.
Constelações de estrelas os seguem.
Por que conhece o caminho das pedras, não segue a rota dos ventos.
É filho do sopro primordial e afilhado da brisa azul.
Ele é o eterno presente.
JRToffanetto
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