Abrindo-se para o novo
Perdido a fotossíntese, a energia vital, a folhagem vai
secando, secando...
mas,
caída no piso gelado segue compondo, ornamentando
nossa passagem, mostrando-nos o fim de um processo que se abre para um novo.
Reintegra-se
à luz deixando a cor do sol que a susteve e, depois, a cor da terra que a
alimentou.
Deu-nos encanto e, agora, dá-nos o olhar essencial aonde vai o
eterno.
Um desenho colorido.
Uma folha morta.
JRToffanetto
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