O disco "Muito Prazer" de Fátima Guedes traduz o início da década de oitenta. É um "cult", um grande cult. Enfim, após tanto rock and roll, havia uma moçada esperta, atenta, que não deixara de apurar seus sentidos, e que amavam se encontrar pelo gosto do bem viver, da música instrumental brasileira e do mundo. Diferentemente do Carpie Diem de hoje, tinham no "muito prazer" um estilo de vida próprio, individual. Mas a vida cuidou de dispersar-nos. Faltavam-nos base filosófica mais sólida. O epicurismo, afinal, não se bastava em si. Ficaram os discos e, felizmente, Fátima Guedes. (JRT)
"...Eu sou feliz
só por ser de manhã
manhã manhã manhã
..."
Composição de Fátima Guedes
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