quero-me mundo
de estrelas olhos rasos
no pulsátil profundo
fulgor de abraços
a graça
a bem-aventurança
a divina raça
1) Sem que me pegue desprevenido, mas ainda assim golpeando-me de lado, o primeiro assalto ocorre assim que ponho o pé na calçada. Não esboço reação alguma. Apenas corro as mãos para os bolsos. Os punhos fechados lembram-me a necessidade de me centrar. É tudo do que preciso e, assim, não sou apoderado, até sorrio. Saúdo o salteador com a maior afabilidade que posso e me despeço dando as costas para ele... o vento gelado.
Agòsto de 2003
Jairo Ramos Toffanetto
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
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