quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Numa gota de chuva

Sempre que me levanto subo ao terraço de casa. Nele procuro me integrar com o que está disponível para os sentidos. Às vezes isto gera um poema, pode dar-se em prosa, um simples haicai, um ensaio, uma crônica... ou simplesmente eu guardo o sentimento e, de repente - não sei quando - ele aflora.

Hoje, na primeira claridade do dia eu subia ao terraço quando senti na testa uma gotícula de chuva. Tive a mesma sensação de quando, meses atrás, fui atigido por um gotejão na testa http://poemas-de-sol.blogspot.com/2011/08/acordp-e-olho-pra-janela-fechada.html.

Tanto no gotejão quanto naquela gotícula estava um sentimento, um sentimento muito além da possibilidade deste meu fazer em arte filosofia e que só puderam ser expressos do modo como se segue:

ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO ASSIS

SENHOR, fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver desespero.............. que eu leve a esperança.

Onde houver ódio....................... que eu leve o amor.
Onde houver ofensa.................... que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia............... que eu leve a união.
Onde houver dúvida................... que eu leve a fé.
Onde houver erro....................... que eu leve a verdade.
Onde houver tristeza.................. que eu leve a alegria.
Onde houver trevas.................... que eu leve a luz.

Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado,
compreender, que ser compreendido,
amar, que ser amado.
Porque é dando que se recebe,
e perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se ressuscita
para a vida eterna. Amém


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