Quarta-feira, 19 de outubro de 2011
http://poemas-de-sol.blogspot.com/2011/10/uma-lenda-ainda-viva.html
- Segunda Parte:
Sábado, 22 de outubro de 2011
http://poemas-de-sol.blogspot.com/2011/10/uma-lenda-ainda-viva-mas-com-seus-dias.html
Terceira Parte:
Ao retirar a máscara de oParta, Dna. Desgraça se surpreendeu ao ver o rosto do marido, o mesmo de quando o conhecera e muito parecido com o do filho Cinzento. Ele olhava para o céu azul e se admirava dizendo:
- Desgraça, levei uma vida ao seu lado sem levantar os olhos para o Céu.
- Oh, meu marido... como nos permitimos viver tão mau assim.
- Só agora vejo meu filho. Ele sempre esteve à nossa frente e nós nunca soubemos quem ele era. Deveria ter sido chamado de Lindo Céu Azul ao contrário de Dia Cinzento. Estou morrendo, e só agora consigo vê-lo. Gostaria de ter minha vida de volta para, ao seu lado, finalmente podermos viver em paz ao lado do nosso filho amado. Assim o disse e seus olhos, vidrados no céu azul, foi perdendo o brilho.
- Eu também, eu também, disse a Desgraça chorando sobre seu corpo.
Assim que ela fechou os olhos do marido, a filha, Praga Sem Fim, instou para a mãe.
- Vem mãe, vamos voltar pra casa, não há nada que possamos fazer pelo pai. Ele já era.
- Vou ficar com o meu marido até o fim. O meu lugar é ao lado dele. Volte você para aqueles pântanos mefíticos e não saia mais de lá.
Dito isto, Dna. Desgraça, que era muito antiga, readquiriu a formosura de quando conhecera o marido.
Nisto chegou a Graça da Vida. Sem poder suportar a sua presença, Praga Sem Fim apressou-se em sair dali. Alguns passos depois, ela se voltou para trás e rogou uma praga nas costas da mãe.
Imediatamente Dna. Desgraça foi ficando de cabelos brancos e, de um momento para outro, seu corpo foi alcançando total decrepitude até morrer sobre o peito do seu marido.
. . .
Como esta lenda é só uma lenda de um mundo em estado terminal e não uma tragédia aos moldes dos mitos gregos, na quarta e última parte teremos um final alvissareiro. Vejam a próxima e última postagem de "UMA LENDA AINDA VIVA, mas com seus dias contados"
Jairo Ramos Toffanetto
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