Chegando ao terraço – a escada me leva para o norte – e antes de me virar para o leste, observei que no prédio imediatamente à esquerda não havia uma única sacada sem ter alguém diante do alvorecer. Nos outros, em cada janelinha dos fundos havia uma cabecinha voltada para leste. Ao fazer a minha costumeira respiração, voltei-me para trás e observei que todos acompanhavam meus movimentos. Fiquei muito feliz. Senti-me um personal-training-do-sol-levante. Corri pra o fosso da área de serviço e chamei pela Regina que estava para dentro da casa. Ela precisava ver aquilo, afinal, parecia-me surpreendente demais.
- Regiiináaa...
- Que foi Jairo?
- Sobe pro terraço, rápido. Venha logo, menina.
Rindo, ela me perguntou sobre o que estava acontecendo no terraço.
Ouvindo-a rir, era o sinal de que eu estava sonhando. Olhei pra janela e vendo a luz do dia sobre ela, certifiquei das horas. Era domingo, sete horas e dez minutos.
Jairo R Toffanetto
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário