Historinha de Terror *
De onde ele sopra,
Pelas ruas da cidade onde moro,
voei abraçado com o vento.
Nelas, encontrei pessoas
flutuava no ar o que sentiam à luz do Sol
Fui atraído pelo violeta
das noitinhas de lua cheia
Estava para entrar nela quando
o vento me disse "Melhor nem entrar,
são conversas de um passado tenebroso.
Quem aprendeu, aprendeu.
Os que nada aprenderam
das lições que a vida ensina, "vivem" repassando-nas
uns aos outros suas histórias sem a Felicidade
Na ponta dos pés estiquei o pescoço.
Vi-me no mais sólido breu, e lá
Pessoa com máscara abordada por outra sem:
"Moço, dá 5 $R pra eu tomar corotinho de pinga."
Por sucção o vento me trouxe de volta
Disse-me: Se você também quer, deixo-te lá
Jamais, respondi-lhe eu.
Voando num relâmpago
Ele me deixou no Instituto Médico Legal
Vi lacrarem o caixão dos dois, e depois entrando no crematório.
_JRToffanetto
Nota:
* ainda que a poética seja pra mim tão intrínseca quanto extrínseca a esta Historinha de Terror, a forma verso a verso apenas me remete ao formato quadrinho a quadrinho, portanto, o artefato abaixo não é um poema propriamente dito, mesmo porque eu não me permitiria ser poeta do fim do mundo. Acredito na vida em um mundo bem melhor Já Agora através da caridade, bondade e amor, assim como sei que a harmonia é a maior força do universo.(JRT)
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