Nunca tenho um poema a escrever
É assim que gosto. Sem nenhuma ideia anterior,
deixo brotar o velado que eu nem sabia.
O âmago está noutro lugar, mas sei de onde vem
mas sei do pra que vim. Aguardo alguma erupção
limítrofe entre interno/ externo.
Chamam-no de a flor da pele, e eu, de interstício.
Quero flores que atraiam criaturas aladas
Bebês feitos gente grande sem presunções existem.
Pessoas já amigas antes mesmo do primeiro encontro
Gente para caminhar junto *"sentindo o céu se transformar"
Missão pra vida que merece ser vivida, amada, querida
Feitos de Céu e Terra,
Amigos que carrego no peito como flores.
O efêmero passa longe delas e de mim
Não envelhecem nem morrem, são eternos
Cada um se sente privilegiado pelos outros
pelo o outro pelo o outro pelo o outro pelo o outro...
pelo tempo que não se consuma, é sem fim
como este poema, o outro, o outro...
O outro do mesmo ao seu lado. Mil Vivas
_JRToffanetto
* Lindo Blue(Walter Franco)
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