"Tardezinha na Vila" FotoJRToffanetto 15.05.2014 (Clique p/ ampliar) |
“Felicidade é a
certeza de que a nossa vida
não está se passando inutilmente.” (Érico Veríssimo)
Felicidade
é o mesmo que amar. O amor, precisa ser construído todos os dias, de dentro pra fora, um aprendizado constante. O que você constrói dentro de si, um palácio que vai além dos seus limites físicos ou perdeu o caminho de volta para a sua casinha interior e agora vive numa
tapera? Para viver a felicidade, o amor,
a paz, é preciso, por primeiro, fazer justiça para com o “milagre” da sua própria
existência.
Alguém
entrou em certa loja e ao ver um conhecido que estava trabalhando exclamou para ele:
- E aí "meu",
arrumou uma "boquinha boa" por aqui, heim?
Meio sorrindo, o
Féilix lhe respondeu assim:
- É isso aí, "mano".
Boquinha?
Boquinha é algo que nem mastigar precisa. Desce tão fácil que mal sentindo o
sabor engole-o por inteiro. Poxa, alguém chega de fora, rebaixa com aquele que está
trabalhando e este último aceita! Como
as pessoas entram fácil na corda. A vida ainda não começou para nenhum destes
dois. São do tipo daqueles que só dão ponto sem nó, daqueles que só dão pro gasto. Cabe perguntar: Como este trabalhador reclama por valorização do seu trabalho se ele próprio não valoriza a si mesmo?
Por outro lado, digamos
que a resposta para o “da boquinha” fosse:
- Posso lhe
ser útil em alguma coisa? E o “boquinha” poderia perguntar-lhe:
- Arruma uma boquinha dessas pra mim também!!!
Sem meio sorriso de amarelos desenxabido, mas entusiasmado pela vida e, consequentemente, pelo trabalho, de olhos brilhantes perguntaria para o "boquinha”:
- Do que você está precisando? Esta é uma loja especializada. Garanto-lhe que tem tudo o que você precisa, é só falar que já tá mão.
Quem tem valor valoriza tudo o que faz. Já o “boquinha”
não consegue ver o valor do trabalho do outro por que ele próprio não encontrou
em si o valor da vida. Ainda não aprendeu a gostar de si mesmo. Quem aprendeu
gostar de si mesmo respeita o outro.
Só quem ama defende princípios e, por estes, colocam-se como exemplo de conduta no meio em que vivem.
Nunca perdem oportunidade de o modificar para melhor, e simplesmente porque estão
continuamente aprendendo e reinventado a vida. Não amar é mais do que uma
ingenuidade sem tamanho, é ter cabeça de vento, pura burrice e, pior, ficam a
um passo do desalmado, do psicopata social, do doente de espírito.
Só quem ama vive, vive a felicidade Para este, não importanto a condição do meio, o novo de cada dia é estar sempre novo.
Só quem ama vive, vive a felicidade Para este, não importanto a condição do meio, o novo de cada dia é estar sempre novo.
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