(entre marcó e maio de 2014)
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É o apocalipse na cidade de Jundiaí
Vila Arens |
que cresce na vertical,
Chácara Urbana |
emparedando o céu, o horizonte.
Rua Pirapora |
O antigo não está inserido no olhar de hoje,
é o fim do seu perfil.
O que se viveu está morto.
Sobraram pedaços, teimosos pedaços.
O grotesco vem do abandono.
Impera as trevas.
Viva os urbanóides.
Ninguém olha ninguém vê,
nem sentem.
Av. Dr. Olavo Guimarães |
Só ficaram os frontispícios. Ruína por dentro. E pra que?
Rua Pirapora. |
Já que história não dá dinheiro, vamos jogar no lixo a de Jundiaí
que vem de 1615, uma das cidades mais antigas do Brasil.
No presente, o antigo é velho, passa-se por cima.
Pra que o isentar de impostos? Com mil diabos,
a cidade é governada pela pobreza de espírito.
Uns pobres diabos se arranjando na vida.
Às custas de quem estes novos apaletoados usam Armani
e sapatos de cromo alemão?
Jundiaí e seu povo merece isto?
Ah, merecem.
Ôh que merecem.
Imagem da artista Sarolta Ban (Budapest) |
É preciso pagar o preço
sem se esquecer do IPTU.
(JRToffanetto)
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